quinta-feira, 30 de setembro de 2010

The Legend of Zelda (Nes)


Produtora:
Nintendo
Ano: 1988
Gênero: RPG/Ação
Plataforma: NES

Há algum tempo fui convidado a colaborar com o New Old Players pelo meu colega Cyber Woo. Pensei muito antes de aceitar, tipo uns 3 segundos. Não sabia se deveria mudar o meu estilo de escrita para me adaptar a esse blog aqui, mas quando vi Crystal Pony Tales postado, resolvi soltar a franga.

E mesmo que não tivesse visto não seria justo ter que mudar quem eu sou para escrever aqui, já que ele me convidou conhecendo meu trabalho como ele é.

Assim sendo, resolvi escrever um review de um dos maiores clássicos da história dos videogames. Como já tinha falado sobre minha jornada para terminar The Legend of Zelda nas duas quests no GLStoque, achei que seria interessante analisar esse game no N.O.P.

Se Joga na Confusão!

PS: O NewOldPlayers foi fechado recentemente, então republiquei os posts aqui no GLStoque por segurança. Tá?

Como é o Bafão?: (B)

No meio desse caos, no tranquilo Reino de Hyrule, a lenda da Triforce, artefatos dourados que possuem poderes místicos desconhecidos, foi passada de geração a geração.

Um dia, um exército sombrio atacou o pacífico reino e usurpou a Triforce do Poder. Esse exército foi liderado por Ganon, um poderoso mago determinado a reinar baseado em uma dinastia de medo e trevas. Temendo os seus desejos nefastos ao trono, Zelda, a princesa de Hyrule, dividiu a Triforce da Sabedoria em oito fragmentos e os espalhou pelo reino para mantê-la fora do alcance de Ganon. Ela então ordenou à sua confiável ama-seca, Impa, que fugisse do castelo e procurasse um guerreiro corajoso para enfrentar Ganon. Ganon, furioso pela notícia da fuga de Impa, aprisionou a princesa e ordenou uma horda de lacaios caçar a velha criada.
Texto chupado do site: Hyrule Legends

O game segue a clássica história de uma princesa que possui o mundo e todos os poderes, e então aparece um cara mal encarado e tenta roubar o que ela tem de precioso. A Mapôa fica Lôca!, quebra tudo, esconde as partes pela cidade e chama o primeiro trouxa que encontrar de escolhido e o lança em uma jornada para salvar tudo.

Simples e impressionante. Adoro o feminismo nas entre-linhas de Zelda. As mulheres que mandam e os caras que ralam.

A Princesinha Arrasa!

Produção: (A)

Não aguento as pessoas dizerem que Zelda I tem gráficos feios. Ninguém lembra que o jogo é de 1986. Bicha burra nasce homem, viu?

A Lenda de Zelda possui gráficos interessantíssimos que cumprem muito bem o seu principal papel, que é de transportar a fantasia para fora do tela.
O jogador é transportado para o reino de Hyrule através de animações de extremo bom gosto e simplicidade única. São muito cenários: cachoeiras, cavernas, ilhas, cemitério, florestas, montanhas, lagos, rios e mais. Como já disse, os gráficos tem que ser representativos e atingir a imaginação das pessoas e não entregar tudo de bandeja.

Mesmo assim, Zelda possui gráficos muito bons tecnicamente. Em várias partes haverá uma quantidade absurda de inimigos na mesma tela de forma muito fluída. Coisa rara para um processador limitado, ainda mais naquela época.
A produtora de TLOZ foi muito feliz na microtização do reino de Hyrule desde sua primeira aparição. Link e seus inimigos também possuem ótima animação. Bom gosto é o que não falta aqui.

Defendo mesmo. Adoro esse jogo. E ele é lindo.

Bate Cabelo: (A+)

A DJ arrasa nas composições dessa festa. Parece que o cartucho possui um Chip de som especial devido a altíssima qualidade das melodias. Muitas dessas músicas foram aproveitadas nos demais jogos da série, de tão boas que são.

Os efeitos sonoros estão um pouco esquisitos (aparecimento de chaves), mas sua originalidade compensam isso (pegamento de coração). Não me canso de escutar a música de abertura, fico viajando mesmo (A Lôca!).

De todos os Zeldas que conheço, essa trilha só perde para a do segundo jogo da série Adventure's of Link que possui a mais fantásticas delas. (Sempre quis dizer isso.)

O primeiro jogo mostra como devem ser as trilhas de bons jogos.

Solta o Som DJ!

Corêo!: (A-)

Os passos são bem simples, andar, bater e usar item. Tudo isso somente em quatro direções, uma limitação que realmente atrapalha um pouco o desenvolvimento da aventura.

O clipe é gravado em uma bateria. Coisa moderníssima, de primeira qualidade. Se não me engano esse foi o primeiro jogo de Nes a trazer essa tecnologia.

A dificuldade do jogo é alta. A aventura é realista nesse ponto. Link não sabe nada que está acontecendo e, mesmo assim, tem que descobrir aonde tudo está e o que está acontecendo. É muito difícil encontrar as dungeons e corações escondidos. Sem contar que o reino é repleto de passagens secretas imprevisíveis.

Para os experientes, o jogo se mostra um pouco intuitivo, mas para os iniciantes é para ficar perdido numa boa. Para amenizar há muitas informações no manual do jogo, inclusive o mapa da primeira dungeon e o caminho para encontrá-la.

Depois que você descobrir tudo que acontece em Hyrule, basta começar o jogo novamente e terminar a Second Quest. O jogo ficará muito mais difícil e os locais dos itens estarão totalmente diferentes. Eu enfrentei esse desafio que me rendeu um post e uma seção nova no GLStoque.

A bolsa de Link é a parte mais interessanta da Corêo!. Ela funciona de maneira prática e eficiente, sem atraso algum. É comum acertar um inimigo com a vela, trocar para o boomerangue, usar as bombas e atirar flechas em menos de 3Pi segundos.


São muitos itens que Link carrega:

Anéis, Azul e Vermelho (muda a cor das roupas e as deixam mais fortes);
Arco e Flecha (ataca os inimigos e a cada flecha são perdidas rúpias);
Bracelete do Poder (empurrar pedras);
Bomba (ataca os inimigos e destrói paredes);
Boomerang (paralisa os inimigos por um tempo);
Carta (levar para a velha vender poções);
Comida (distrái os inimigos);
Chave Mágica (abre todas as portas);
Escada (para atravessar espaços de um bloco);
Escudo Mágico (protege contra porjéteis);
Espadas (Wooden, Branca e Mágica cada uma com seu nível de força);
Fragmentos da Triforce (coletados ao final de cada dungeon, sendo 8 no total);
Jangada (atravessar partes específicas com docas);
Água da Vida, Azul e Vermelha (recupera toda a energia. Vermelha 1 vez e Azul 2 vezes);
Varinha Mágica (ataca o inimigos à distância, o melhor item do jogo);
Velas, Vermelha e Azul (ataca os inimigos, ilumina as salas escuras e queima árvores);
Whistle (encontra passagens secretas).

Existem outros itens a serem encontrados com funções específicas:
Chave (abre portas);
Compass (bússula que indica a localização do chefe);
Mapa (mapa da dungeon);
Relógio Mágico (paralisa o tempo até trocar de tela);
Coração (enche 1 container de energia);
Fada (enche um maior número de corações);
Rupees (dinheiro. Amarelo 1 e Azul 5);
Heart Container (aumenta o número de corações).

Não sei aonde nossa amiga carrega tanta coisa e de onde ela as tira tão rápido. A Link arrasa no carregamento de muamba.

Balada: (A+)

Uma das festas mais divertidas dentre as quais já fui. Um mundo gigante a ser explorado, dezenas de itens a serem coletados e muitas dungeons a serem vencidas, fazem de "Zelda I" um clássico eterno precrursor do Action/RPG.

Onde o jogo SE JOGA?

Um menino, homem ou adolescente (depende do jogo) que anda por aí com uma fadinha por todos os lados é com certeza um ícone Gay.

Zelda é uma completa viadagem. As fadinhas curam Link ao melhor estilo de Ursinhos Carinhos. Ele troca de roupas de acordo com a estação. Precisa dizer mais?

Só no Carão!

O jogo é muito complexo e o jogador é lançado nele totalmente despreparado. Não sei se isso foi proposital para elevar o status da exploração ou se foi limitação do jogo. De qualquer forma esse detalhe pode incomodar alguns. Eu não. Adoro Liberdade!

Nota Final: (A+) se The Legend of Zelda
fosse um Transformer, ele seria a Gisele Bündchen!


SemBr

2 comentários:

  1. Arrasou XD hUAHuhauHAU

    Rapaz, o game que simplesmente inaugurou o Action RPG (e para mim, o RPG para consoles caseiros em geral) é um jogo para ser apreciado pelo potencial que ele tem de nos fazer viajar na maionese literalmente XD

    É fantástico como a gente se ve em meio asituações do tipo "um fundo beje com algumas formas verdes, e nos imaginamos no meio do deserto" e coisas do tipo. Dentro das limitações do aparelho, é algo épico!

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  2. @Sabat
    Zelda é imensamente maior que o cartucho, o video game e o jogador. É uma obra prima, no que diz respeito a transformar limitação em charme.
    ...
    Força a imaginação de um jeito único.
    Um Arraso!

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