quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Metroid Fusion (GBA)


Produtora: Nintendo
Gênero: Ação/Aventura
Ano: 2002
Plataforma: Game Boy Advanced

Não... Eu não morri. Não... O GL também não morreu... E vocês saberiam se alguma coisa tivesse acontecido, pois ninguém conseguiria esconder os lasers. Acho que estava com algum bloqueio neuronal, mas agora já tô boa.

No último post expressei minha polêmica opinião sobre Super Metroid e fiquei de babação com Metroid Fusion. Agora, explicarei melhor o porquê de tanta seda rasgada, por esse que é um dos melhores games do portátil de 32-bits.

Como é o Bafão?: (A+)

O babado começa 10 anos depois do fim de Metroid 3, quase feito em tempo real. Samus estava escoltando alguns cientistas que foram verificar a situação do planeta natal dos Metroids depois do extermínio da espécie. Com a extinção das geleinhas o parasita do qual elas eram predadoras se multiplicaram, infectaram Samus e acabaram com a boate!
A Mapôa esteve a beira da morte, até que alguém resolveu desenvolver uma vacina contra o vírus X (a criatividade aqui subiu e desceu correndo) e salva a loira. Em meio a tudo isso o vírus se multiplicou e se criou um clone malvado de Samus com todos os poderes. O negócio agora e se fortalecer, acabar com os X e fugir do clone.

"Para mim, uma vida acabada… eu ainda sobrevivi, renasci como algo diferente. Refletindo este fato, eu percebi que o Metroid salvou a minha vida duas vezes."

E com essa frase efeito nossa aventura começa.

Produção: (A+)

Esse é sem dúvida o jogo mais bonito da série Metroid. A atmosfera sombria de cores sóbria e ambientes escuros foi substituída por uma explosão de cores psicodélica de encher os olhos.

Todos os ambientes parecem estar vivos e respirando. É possível sentir a vibração do lugar através das imagens. Os inimigos são muito bem trabalhados e variados. A produtora teve o cuidado de criar um grupo de espécies de inimigos para cada setor da estação espacial, evitando assim aquela clássica repetição em que só trocam as cores dos bichinhos. Um Arraso de Variação!
Os chefões são gigantescos e articulados. Muitos são originais e ocupam várias e várias telas. Destaque para o monte de meleca que se derrete todinho. As cenas de diálogo e cutscenes também merecem atenção pela beleza dos desenhos. Os personagens nunca foram tão articulados, tão expressivos e com uma movimentação tão suavizada. Isso é Game Arte de verdade!

E a parte mais interessante desse show de arte, também é a mais polêmica: Fusion Suit. A nova roupa de Samus é belíssima e muito estilosa. Alguns podem criticar a nova armadura, mas ninguém pode negar que mudar a vestimenta da heroína foi uma forma muito inteligente de dar identidade ao jogo e desvinculá-lo da imagem de simples sequência de Metroid 3.

Metroid Fusion é com toda certeza um dos mais belos jogos de Game Boy Advanced e com certeza o mais bonito da série. Um lugar hostil nunca foi tão belo.

Bate Cabelo: (A+)

A música de Metroid Fusion teve um papel muito importante na ambientação do jogador. Como o clima tenso e sombrio da série poderia ficar comprometido com a injeção de cores na tela, a excelente trilha sonora nos lembra constantemente que estamos em um ambiente hostil. Não é raro sentir o coração disparar quando a música muda, principalmente quando é para o SA-X Theme.
O frio na barriga é clássico. E mesmo que os efeitos sonoros sejam os já conhecidos da série, essa pode ser uma das melhores trilhas sonoras que ouvi no GBA.

Corêo!: (A+)

Poucas sequências conseguem melhorar 100% o que já era bom em seus antecessores, Fusion é uma delas. Foram adicionados muitos passos dessa vez, Samus faz a Alladin se pendurando nos parapeitos, pode mirar enquanto continua parada e (Ainda Bem!) não faz a Michal Jackson com aquela tristeza de MoonWalker.

Quase todos Power Ups retornam, sendo que alguns foram remasterizados, como o raio de gelo que virou míssil e o pulo girando que ficou mais preciso. O esquema de jogo continua o mesmo: Encontre o item certo para prosseguir. Com a diferença que algumas áreas ficam inativas depois de completadas, o que torna a aventura linear, mas dificulta o alcance dos 100%.
Tudo é baseado no vírus X que graças a Fusion Suit agora pode ser absorvido por Samus. São essas melequinhas flutuantes que recuperam todos os status e concedem novas habilidades a caçadora de recompensas.

A dificuldade do jogo é normal e está mais ligada a exploração, haja vista que encontrar todos os itens e completar a aventura com 100% é um negócio complexo. Tanto que terminei achando que estava Abalando o Bangú e marquei só uns 50%.

Nada que não possa ser melhorado define a Corêo! de Metroid Fusion.

Balada: (A+)

Quando começar a jogar Metroid Fusion você provavelmente será envolvido pela sua história e não sossegará enquanto não a tiver concluído. Para os aficcionados em completar todas as lacunas o título não decepciona no desafio. O computador que dita as regras torna o envolvimento com a trama muito mais palpável e facilita a digestão.
Essa é uma Balada Escândalo!

Onde o Jogo SE JOGA?


Isso não é exclusividade de Metroid Fusion. A série está infestada de chefões fechativos. Faltava só morrer soltando raio laser.

Só no Carão!

É um pouco curto no sentido de ficarmos pouco tempo com todas as habilidades. Deveria existir um jeito de jogar todas as partes com força total. Nada que atrapalhe o produto final, mas também, nada que não possa melhorar.

Nota Final: (A+)
Metroid Fusion tem cabelo duro, tem o blackpow
é um criolo doido e é bem legal!


SemBr

2 comentários:

  1. Sou fissurado nos games 2D de Metroid. Esse é um dos meus favoritos. Joguei e "rejoguei" até enjoar (daqui usn tempos vou ver se "rejogo" de novo). XD

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  2. Joguei duas vezes na vida e as duas foram incríveis... tenho vontade de jogar o Zero Mission... está na lista... mas fico pensando se estou traindo algum princípio ao jogar um remake... talvez devesse jogar o de Nes, mas tô com preguiça dele... ah! sei lá.

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