Oi, Gente!
Para todos aqueles que ainda não salvaram suas almas do HellBit, Titia volta a lembrá-los que ainda está em tempo de cumprir com suas obrigações gamespirituais. Lembrando que as 1UPs da Redenção ainda estão guardadas esperando o momento certo para serem entregues.
Terminei um livro interessante a poucos instantes. Gagá tenho um recado para você. Depois te falo, pode ser perigoso. Tá?
Percebi um fenômeno que acontece comigo sempre. Toda vez que ouço falar muito de um game, vejo as pessoas jogando, leio muito sobre e recebo muitas informações dele eu acabo não jogando esse jogo. Aconteceu com Mario 64, FFXII, Chrono Trigger, Final Fantasy VI, Zelda - Ocarina of Time e mais um monte.
Comecei a reverter essa situação quando joguei pela primeira vez Castlevania SON que não merece, ainda, um post aqui no GL. Foi mal aí, fanboy!
Sendo assim, completo mais uma etapa de redenção com um dos maiores clássicos da história, tido por muito como o melhor game de todos os tempos e que não me empolgou muito: Super Metroid.
E nem inveja do perucão Luxo! da Samus. Juro.
Metroid faz parte do trio de ouro da Nintendo, juntamente com Mario (+di25 Anos Arrasando!) e Zelda. E como todos devem saber foi em sua terceira aventura que a franquia se consolidou como ícone de games de ação e exploração.
Como disse antes, já conhecia sua história de trás para frente e já havia presenciado milhares de suas cenas. Mesmo assim a sensação de estar no controle é indescritível. Pela primeira vez eu estava jogando aquele jogo tido como "um jogo de verdade".
Tecnicamente falando, tudo é muito bonito. Os gráficos são bem desenhados, os planos de fundo são profundos e o cenário é muito bem ambientado. Todos os movimentos são suaves, tanto de Samus quantos do inimigos.
Mesmo assim, dois pontos apresentam pequenos defeitos que me incomodaram durante as mais de 8 horas de jogo.
Primeiro aquele maldito pulo aláGaiden que tem uma péssima precisão. E segundo... que música é aquela que toca no cenário externo perto da nave? Que jogo era aquele?
Os efeitos sonoros e o design das fases compensam essas falhas, mas não as deixam imperceptíveis. Aliás, a forma como o planeta foi transportado para o universo 2D é digna de admiração.
O encaixe dos setores, a coerência entre o ambientes e sua posição no mapa denotam a alta qualidade do produto. E principalmente a forma como pequenas opções de PowerUps resultam em uma grande diversidade de recursos.
Super Metroid é uma inegável amostra das capacidades do Super Nintendo e da genialidade da própria Nintendo em criar um universo fantástico especialmente para os jogadores.
Chega de Babação! Não aguento chuva no molhado. Ai.
Não sei se foi pelo fato de ter jogado Metroid 'Arrasa' Fusion antes desse ou por todos os outros fatores que já citei, mas creio que Super Metroid falhou em sua principal proposta: Criar um clima de suspense.
Na teoria é tudo muito bonito... Você está sozinho em um planeta hostil... Está caçando um cara que aparentemente estava morto... Está sozinho novamente... Não está com todos os poderes... E continua sozinho... Embalado por uma trilha tensa... E ainda está sozinho.
Na vida real bastaria a solidão para me aterrorizar. Esse padrão de abandono servia muito bem para o Nes e o primeiro Metroid, mas com 16 Bits de potência o jogador precisa de mais para se envolver. Falta um história mais bem acompanhada e uma tensão maior nos fatos.
O jogo começa e termina com você andando de um lado para o outro sem propósito, coletando armas, itens em passagens secretas e destruindo os inimigos. Ficar sem rumo não é sinônimo de exploração com liberdade. E mesmo assim o jogo não te perdido, há uma linearidade oculta, mas muito intuitiva e um mapa.
O final também não compensa.
Todo mundo já estava careca de ver essa Mapôa Pelada!
Ai que Uóh!
Dou um desconto pela morte do Metroid que me emocionou profundamente. Com certeza faltaram mais cenas como essa. Ou melhor, faltaram mais cenas, quaisquer que fossem.
Se estivesse em outra época, só tivesse esse cartucho para jogar e estivesse com o espírito de fazer 100% sem me preocupar com os detalhes, Super Metroid seria perfeito. Mas para um jogo que conta uma história e apresenta um final, ele foi bem na média.
E não venham me dizer que se tivesse jogado na época minha opinião seria diferente porque eu praticamente já tinha jogado muito esse negócio.
Um bom jogo, nada mais. Pelo menos tenho mais uma conquista gamística ao lado do amor da minha vida.
Super Metroid é bom para quem gosta de fazer 100%.
E não se preocupa com o que está fazendo.
Não me surpreendeu.
Sorry!
Para quem não viu a primeira ou a segunda parte da Redenção Gamística com TomEarl & Jam e Sonic The Hedgehoge não sabe o que são Pecados Gamísticos, ficam aí os links.
Até a próxima. Bjo e Me Liga!
(Parece que fiz só carão. Nem é. O jogo é bom. Só não é isso tudo)
SemBr