sábado, 31 de dezembro de 2011

Yu-Gi-Oh!: The Eternal Duelist Soul
(GBA)


Vai... vê se desaparece, vê se me esquece...

Vai popozuda! Vai pô-pô pozuda! Vai popozuda...

Eu escolho você... Vai pokémon!

Vai Digiovo!

Quem não gosta dessas coisas?

Nós sempre nos apegamos a esses bordões e os repetimos a exaustão. Com isso, muita gente acaba copiando e reproduzindo essas coisas em todos os lugares. Pense em quantos animes, games ou filmes usam algum jargão ou bordão para mandar alguma coisa. São inúmeros!

É hadouken, tsss, iá!, kamehame-há e por aí vai... e como é nesse clima que a sacanagem me domina, falarei hoje sobre uma cópia de um monte de manias que deu certo. Principalmente nesse game... pode acreditar.



Sou só eu ou você também adora essas chamadas, nada a ver com a Britney Spears, que andam surgindo por aqui?

Yugi-oh é um desenho animado (não gosto de falar anime, não sei porque) sobre um menino com um cabelo estranho, que interage com mais gente de cabelos e roupas mais estranhas ainda e monstros estranhos através de um jogo estranho.

Não entrarei em detalhes sobre essa história porque se você não conhece Yugi-oh alguma coisa está errada. Em resumo, é uma mistura de Dragon Ball, Pokémon, Magic The Gathering e Malhação. E por incrível que pareça, funciona.


No game, você é um jogador de Duelo de Monstros (quem foi a uóh que escolheu esse nome ridículo pra esse negócio, hein? quem foi?) que deve enfrentar outros duelistas com o objetivo de enfrentar outros duelistas mais fortes até que lista de duelistas acabe.

Não se preocupe, a história é quase inexistente por aqui. Pense em algo como um Beat'up, então descubra que a história é só uma desculpa para os adversários aparecerem e duelarem. Simples assim.

O gameplay rola pelos menus pelos quais podemos ver nossas cartas, alterar o baralho, trocar cartas, checar o calendário, pegar cartas com password e entrar no campeonato. O calendário marca datas de eventos que normalmente são adversários que te desafiam em uma melhor de três ou coisas assim.

A cada nível são disponibilizados 3 adversários e depois de ganhar deles uma determinada quantidade de vezes, mais adversários aparecerão e assim por diante. O baralho segue a regra do jogo que varia de acordo com as fases do desenho e de jogo para jogo, por isso não posso afirmar que esse seja o mais correto. Neste caso, há restrições sobre algumas cartas, sobre o número máximo de cartas e outras coisas fáceis de deduzir ao longo da partida.

É possível trocar cartas com o cabo-link entre GBAs e adquirir um exemplar de qualquer carta do game através de passwords. Eu encontrei esses códigos na internet e peguei várias cartas que eu queria. Foi uma mão na roda, ainda mais para cartas restritas que só se pode ter uma no deck.

O campeonato ou campanha é o jogo em si.
Você entra, escolhe o adversário e duela.

A grande diferença desse jogo para os outros Yugi-ohs que joguei é a justiça. Em Eternal Soul Duelist é possível sentir a honestidade e a clareza das regras. Nada aqui parece exagerado ou sem sentido como no desenho animado. É uma sensação única, ainda mais para quem já jogou Magic e afins. Sem exagero, esse foi o detalhe que realmente me prendeu ao game.


Algumas coisas não precisam ser ditas, mas vou dizer assim mesmo. Só algumas. Para definir quem começa a partida é preciso ganhar no jokenpô. Os monstros tem níveis que definem o que deve ser feito para serem invocados... e... ai... cansei... são detalhes que não fazem diferença.

Depois de cada vitória são disponibilizados 'busters' para se escolher aleatoriamente. Esses busters são pacotes com um numero específicos de cartas que serão usadas para completar o baralho. Alguns trazem boas surpresas outros não, depende da sorte.

Para incentivar, o game conta com um ranking muito interessante que mostra a quantidade de vitórias, derrotas e empates obtidos contra cada um dos adversários disponíveis. Não sei você, mas eu fico lôka quando tenho uma mancha no meu ranking... fico histérica, quase não durmo de desespero. Sou normal?


Os gráficos não são espetaculares e isso é uma vantagem, pois deixa o game ainda mais realista. É incrível a sensação de estar de fato jogando com cartas de verdade. A música é repetiva, mas não cansa na hora da batalha. O que a torna também vantajosa por deixar a situação parecida com uma batalha de verdade em que ninguém fica escutando múscia.

Os efeitos sonoros são um charme a parte, pois são simples e traduzem exatamente o que a gente imagina quando joga com cartas de papel.



O jogo em si é muito realista. Dificilmente você verá alguém invocar Exódia e ganhar a batalha facilmente. Nem destruir todos os inimigos da tela sem nenhuma explicação e coisas desse tipo.

Não quero me estender as regras para não ficar parecendo um manual, mas algumas diferenças do desenho merecem destaque. Pelo menos da primeira fase que é mais famosa entre as pobres sem internet e tv a cabo.

O jogador começa com 8000 pontos de vida, muito mais do que no desenho. Para invocar monstros de nível acima de 4 é preciso sacrificar outros monstros. Alguns exigem até 3 sacrifícios. Não é possível colocar monstros virados para baixo em modo de ataque e nem virados para cima em modo de defesa. E fusões são complicadissímas de serem feitas.

Saudades de Dragon Ball. #sóqnão



Na verdade, o mais legal mesmo é montar o baralho do jeito que você quiser e derrotar todo mundo com ele.

Eu mesmo, me esforcei para montar um deck baseado no baralho da Mai com as harpias. E levando em consideração as regras do jogo, particularmente, o meu baralho ficou Nvezes melhor do que o dela. Muito mais rápido e eficiente. Um luxo!

Sou apaixonado pelas harpias desde o primeiro episódio em que elas surgiram e eu não me sosseguei enquanto não coloquei todas elas no meu deck. Pode parecer difícil no início, mas depois você pega o jeito. Com alguns passwords e um pouco de paciência é possível montar um deck do jeito que você quer.



Claro que nessa versão não há todas as harpias que mostrei aí em cima, mas eu não ligo, eu adoro elas mesmo. Meu sonho é ir em um anime festival or something vestido de harpia. E fazendo aquele gritinho. Com perucão de monalisa e tudo!

Eu fico arrepiado só de lembrar dos episódios delas. Ainda mais que a Mai é a duelista delas. Ela é um luxo! Loira, linda e semimalvada... uma Diva!

Esse é sem dúvida o game mais indicado para quem quer se sentir um duelista de monstros de duelos e não uma pessoa controlando Yugi e sua turma. E sei que nem preciso jogar todas as outras versões para comprovar isso. Só falta uma atualização ou uma versão para DS. Aí fechou!


Produtora: Konami
Gênero: Puzzle / RPG
Ano: 2001
Console: Game Boy Advanced

NOTA: A+

Yu-Gi-Oh!: The Eternal Duelist Soul é um exemplo de justiça e honestidade no mundo real.


20 comentários:

  1. yugioh é bom em qualquer plataforma. pena que eu não tenha mais saco para jogar o card game virtualmente, já na vida real ninguém me ganha

    *ARRAM*

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  2. obrigado,  era esse o nome do jogo que eu gostava MUITO de jogar!!! quase terminei, perdi no finalzinho e nunca mais joguei... xD

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  3. Nunca gostei muito de jogos de cartas, eu sempre preferi mais os animes do que os jogos. Yu-Gi-Oh não foi excessão pra mim, eu achava o anime muito bom mas quando fui jogar os jogos não achei muita graça.

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  4. A-D-O-R-O Yugioh. Desde a primeira vez que vi o anime. Assistia todos os dias, comprava cartas na banca, duelava com os amigos, tive um baralho de umas 100 cartas roubadas na escola ¬¬. Montei outro que tá até hoje na casa da minha mãe huahuahuauh.

    Joguei muito o do PSX e mais ainda os de GBA. Esse aí mesmo eu joguei muito, mas empaquei num robô maldito que eu não sabia o que fazer e como o meu jogo era em japonês, sabia menos ainda como prosseguir.

    Mas adoro, prefiro o do PSX em que se combina cartas e tal, mas esse aí é muito bom também, mas confesso que me senti um pouco confusa com o fato do sistema de "Tributos" e tal, afinal, no do PSX tu coloca uma carta com 1287171261784 estrelas de primeira no campo. Mas o de GBA deixa o jogo menos OP, o que conta um ponto positivo muito grande.

    É isso aí, acertou em cheio na escolha.

    Beijos. =P

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  5. Sei não... eu gosto muito do jogo real, apesar de não ter conseguido jogar de verdade por não saber as regras até conhecer essa versão.

    E algumas versões que já joguei não me agradaram, a não ser essa.

    *GOSTEI DA CONFIANÇA*

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  6. Não precisa agradecer... Titia Tá Aqui Pra Isso!

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  7. Eu já achava o contrário... o desenho era legalzinho, mas jogar de verdade era muito melhor... muito melhor mesmo!

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  8. Eu quero montar um baralho... fiquei com vontade de achar as cartas na internet e jogar de verdade. A propósito, existe um jogo real de Yu-Gi-Oh!? Tipo Pokémon Card Game? Nunca vi um oficial... queria saber como é.

    Esse lance de combinar as cartas é justamente o que me irrita nesse game de psx... sério... não aguentava aquele negócio de misturar tudo e fazer monstros de mil mil pontos de tudo.

    "menos Op" ...que isso?

    "É isso aí, acertou em cheio na escolha."

    Desculpa.

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  9. OP = OverPower = Fodão

    XD

    E sim, existe as cartas em tamanho "real", eu tinha umas pequenininhas de uns 5 cm que comprava nas bancas em pacotinhos, estilo figurinhas. Mas eu sei que existem maiores e imagino que devem existir até torneios mesmo.

    Existe um Yugioh Online, mas o único problema é que tem que pagar pra jogar sem nem direito a uns 15 dias para experimentar. Um saco.

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  10. Aqui na minha cidade tem a Casa Mágica dos games, la ainda vendem as cartas oficiais, mas ninguém compra, todo mundo só quer saber de Magic The Gardening.
    Também sou desses, hehe. Gostava do Desenho (apesar de não me lembrar de um episódio sequer) mas preferia muito mais jogar Magic a Yugi-Oh, principalmente pelo fato de Yugi-Oh ser cópia descarada xD coisa de crianças...
    Mas com certeza, Magic é bem melhor, primeiro, porque tem gente que ainda joga xD e segundo, o esquema de pontos é muito mais trabalhado e simples do que o sistema de pontos estranhos de milhares do Yugi-Oh...
    Se bem que não jogo mais isso, prefiro jogar videogame mesmo... xD
    Achei legal saber que o jogo é equilibrado e realista... Com certeza, isso é algo bem difícil de encontrar nos jogos do gênero, até quando vou jogar PokerStars online acontecem coisas ridiculamente impossíveis VALENDO DINHEIRO DE VERDADE!!! E mais de uma vez!!
    Ufa... Acho melhor eu voltar pro meu Adventure Island...
    Beijo titia!
    Não tem como fazer review melhor!

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  11. Ainda bem que você apareceu, porque eu pensei que era OP de operacional... desculpa pela vergonha.

    Eu tinha algumas dessas pequininhas de figurinhas... achava muito feias, aí só tinha as que gostava mesmo. Sabe o que rolava? Piratear essa cartas mais bonitas e montar decks fodões!On-line é sempre triste... só com pessoas conhecidas pra ficar legal.

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  12. Aqui na minha cidade tem a Casa Mágica dos games, la ainda vendem as cartas oficiais, mas ninguém compra, todo mundo só quer saber de Magic The Gardening.

    Magic é tudo né?
    Gostei desse Casa Mágica dos games... parece muito legal.

    Na minha cidade tinha uma turma que jogava muito Magic, acho que já tivemos campeões estaduais e tudo mais. Até um campeonato com cartas impressas nós tivemos, acho que os decks ainda existem.

    "Mas com certeza, Magic é bem melhor"

    Fato.

    "Se bem que não jogo mais isso, prefiro jogar videogame mesmo... xD"

    Boa!

    "coisas ridiculamente impossíveis VALENDO DINHEIRO DE VERDADE!!!"

    Eu quero ganhar dinheiro com Pokémons... sabia que era possível.

    "Ufa... Acho melhor eu voltar pro meu Adventure Island..."

    Odeio.

    "Não tem como fazer review melhor!"

    Me aguarde.

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  13. Essas harpias são muito bem desenhadas. Curti o estilo delas. A de cabelo azul e espetado tem o melhor estilo das três. São personagens muito bem caracterizados. Não as conhecia, pois não assistia a Yu-Gi-Oh!. Mas não tenho nada contra.

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  14. Pokémon? PokeRstars... xD

    Como é? Não gosta de Adventure Island?? Já jogou a versão pra TurboGrafx 16 (New Adventure Island)? Se deixar passo o dia todo jogando!

    No final não me expressei muito bem... Quis dizer que não tem como alguém fazer uma review tão boa desse jogo como a sua ficou! (Elogiozinho no final pra titia não ficar brava comigo! xD)

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  15. Não gosto mesmo... não sei o que o pessoal vê nesse jogo... sério! E olha que o menino fica peladão o jogo todo, hein?

    "(Elogiozinho no final pra titia não ficar brava comigo! xD)"

    Desculpa é um jeito de agradecer fazendo a linha arrasadora! Entendi o que você falô!

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  16. Eu gosto mais da estilo monalisa de cabelo rosa... acho que tem mais cara de perversa... ou algo do tipo. São uma das poucas coisas que REALMENTE valem a pena ver no Yu-Gi-Oh!

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  17. Yu - Gi - Oh tem torneios sim e até mundiais e cartas muito muito muito e muito caras msm mas é um bom jogo gostei muito do blog mó legal lol

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  18. Já joguei muito este jogo. Mas tenho dois problemas sérios com ele: o primeiro é o esquema de calendário. Eu quase zerei. Lembro que faltava um ou dois duelistas pra vencer, mas eu ia ter que esperar pelo menos um ano pra enfrentá-los. E isso torrou minha paciência.

    E o segundo é inrente ao próprio Yu-Gi-Oh!: tem cartas fracas demais. Demais mesmo, daquelas que você nunca vai ver num deck pq seria idiotice.

    Ressalvas feitas :D Agora o lado bom: o jogo realmente é divertido pra burro. Ia jogar só mais uma partida e gastava horas, xingava quando perdia, comemorava as vitórias e tudo mais. Já jogou o de tabuleiro pra GBA? Era bem divertido também ^^

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  19. Já joguei muito este jogo. Mas tenho dois problemas sérios com ele: o primeiro é o esquema de calendário. Eu quase zerei. Lembro que faltava um ou dois duelistas pra vencer, mas eu ia ter que esperar pelo menos um ano pra enfrentá-los. E isso torrou minha paciência.Eu me lembro de ter desistido de jogar por causa do calendário também, deveria ter um código para pular os dias... procurei aqui e não achei. É... isso é foda mesmo!Nesse ponto eu concordo e discordo ao mesmo tempo. Para um jogo eletrônica de graça e com todas as cartas disponíveis... eu REALMENTE acho que deveria ter um filtro da chepa... para termos só cartas fodonas. Mas em um jogo real em que as cartas custam DINHEIRO, a chepa faz-se necessária para que os pobres tenham chance de jogar. Eu não ligo, porque sou RYCA!!! mas coitados, né?"Ia jogar só mais uma partida e gastava horas, xingava quando perdia, comemorava as vitórias e tudo mais."Putz!Me vi representado... #soudessas Xingo! Fico Puto! Mal Humorado!Quando perco então... toca Wanessa!"Já jogou o de tabuleiro pra GBA? Era bem divertido também ^^"Nunca joguei, mas agora tá lista.

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