quarta-feira, 30 de novembro de 2011

The Legend of Zelda: Minish Cap
(GBA)


Tempo, tempania, me leve para longe...

Tem pô, tem pão, tem passo, tem pinho...

Tempo, tempo, mano velho, falta um tempo...

Tempo é tudo, tudo é tempo, tempo é nada e nada é tempo.

E aí?

Como vocês podem perceber estou falando de Game Boy Advanced hoje, né? Mas o que essa história de tempo tem a ver com Zelda? Nada, lôka! É só ler o título do post para saber o que está acontecendo. O resto é só viagem minha. Ai... tenho que explicar tudo?

Desde que vi o emulador de GBA pela primeira vez fiquei com vontade de jogar Minish Cap. E era uma dificuldade fazer esse jogo rodar em um Pentium II 500megarrecas. A coisa era tão feia que 60% de fps eram inimagináveis. Nunca pensei que sentiria tanta falta de alguns quadros de animação. Sério, era deprimente jogar esse negócio naquela época, e mesmo assim eu me divertia.

Mas os tempos (olha ele aí) mudaram, eu evoluí, meu namorado trocou de computador e pudemos nos deliciar com essa belezinha da forma que merecíamos. Completa.



Antes de começar gostaria de destacar algumas coisas que você poderá ouvir ao querer saber sobre Minish Cap. São pontos que muita gente usa como argumento para caracterizar o jogo e muita gente leva em conta na hora de formar um conceito sobre ele.

Então, Minish Cap é um meio spin-off. Não tem Ganon e não tem uma história clássica. Não tem dois mundos. E não tem um monte de coisa que as pessoas acham que deve ter em um Zelda. E isso faz com que tenhamos um jogo espetacularmente original a disposição.

Isso mesmo, não se deixe levar por essas críticas bestas e conheça o jogo antes de mais nada. Ou seja, não liga pro que essa feia tá dizendo... é tudo inveja da senhora... querida, você é muito melhor. hahahaha!

Voltando.



Olhando as imagens, quem de você pode dizer para Titia o que estamos vendo?

Isso!

O mais belo Zelda de todos os tempos!!! E um dos mais belos games de GBA de todos os tempos!!! Ou um dos mais belos games de todos os tempos!!! Uma das coisas mais belas de todos os tempos!!! Pra quem estiver me vendo, pode ser uma das mais belas bibas de todos tempos, mas isso não vem ao caso!!!

Minish Cap mostra com clareza a diferença de potência entre o Game Boy Advanced e o Super Nintendo e acaba de uma vez por todas com essa história de Snes de bolso. É com essas imagens que finalmente podemos entender o real significado de portátil 32-Bits.


Além das milhares de cores na tela. Da vivacidade dos tons ecolhidos. Dos efeitos especiais de luminosidade, transparência, zoom e afins. E de toda suavidade das animações de Link e de todos os outro personagens. O jogo ainda conta com uma mecânica que deixa tudo ainda mais impressionante.

Os dois mundos são divididos em TAMANHO REAL e MINI TAMANHO. Ou seja, praticamente todos os tipos de locais do game tem sua versão microscópica, dando margem para fases incríveis e imagens inacreditáveis. Sério. Não há como não se perder nas folhas gigantes das florestas, nas gotas de chuva descomunais ou nos chefes monstruosos ao longo da jornada.

Por falar em chefes, temos aqui um surto de criatividade no quesito gameplay. Todos os chefes tem estratégias únicas para serem derrotados. Praticamente todas elas utilizam itens auxiliares, geralmente, adquiridos na própria dungeon. O que torna as batalhas ainda mais interessante.


Como falar da beleza desse jogo é chover no molhado, vamos falar um pouco sobre a história.

Então, a bruxa(o) roxa(o) apareceu do nada, transformou a princesa em pedra, roubou alguma coisa dela, se me lembro bem era alguma energia aláAthenamedêseucosmosómaisumavez e se mandou. Daí, Link achou um pássaro sem perna que virou seu chapéu para ajudá-lo. Com isso, a aventura começa e no fim a história central é sobre como ele conseguiu seu chapéu e não como ele salvou a princesa. Genial!

Particularmente, eu adorei esse negócio de transformar a princesa em pedra e sair rindo. Na verdade, eu adoro mesmo é a risada do Vaad (ou vladi, ou seja lá o que for). Uma das mais interessantes que já ouvi na vida. Fiquei imitando essa bicha por horas, jogando a franja e fazendo, u-hu-huu!



Falando em jogabilidade, temos aqui o clássico esquema de Zelda. Pegar itens, explorar dungeons, achar passagens secretas, voltar onde não era possível passar com os itens novos, achar corações, achar pedaços de corações e tudo mais, mapas, compass e big keys. Tudo normal.

Os botões são como no Gameboy em que é possível escolher quem fica no A e quem fica no B. As bolsas são lindos e originais, muito bem trabalhadas nos mínimos detalhes. E contém, mapa, itens, status, save e kinstone.

O esquema das Kinstones é o mesmo utilizado em Link's Aweaking para trocar itens e conseguir outros itens ou liberar passagens. Sendo que há vários tipos de kingtones, divididas em duas partes e o lance é encontrar a outra metade para completar. Geralmente, uma metade está com você e outra com alguém aleatório.

Os movimentos de Links são aprendidos ao encontrar um mestre em algum lugar que lhe dará um pergaminho. Cada pergaminha equivale a um movimento como girar com a espada ou quebrar pedras. Os itens principais são quase todos originais. O que demonstra o cuidado dos produtores com essa obra prima. Aliás, a Capcom sempre arrasa, né?


Esse jogo ainda trás várias partes interessantes que muitas vezes passam despercebidas pelos jogadores. São detalhes como, flutuar usando o chapéu de pássaro aleijado, conhecer a raça de minibichinhos que vive no mundo minúsculo ou sair correndo com um carrinho de mina subterrânea, que tornam a aventura única.

Uma das maiores virtudes de TLOZMC é ter um nome de funkeiro e ao mesmo tempo ser um jogo originalmente de GBA. É díficil, ainda mais em um franquia tradicional, criar um game com a cara do console e que o defina. E Minish Cap define o GBA, tem a cara do GBA e não seria a mesma coisa se fosse feito em outro console, entende? Ele arrasa por ser de GBA e ninguém imagina ele em outro console.


Ainda não tenho certeza do que é a tal da Minish Cap... se não me engano é o gorro do Link, mas não sei. É uma das coisas que esqueci e estou com preguiça de pesquisar para descobrir a verdade.

Até porque isso não importa mais, porque teci milhares de elogios de uma forma que só eu sei fazer, sobre essa maravilha gamística que de portátil só tem as vantagens e voce já está lôka do órgão sexual para experimentar essa belezinha, não é verdade?

Produtora: Nintendo / Capcom
Gênero: Ação / RPG
Ano: 2004
Console: Game Boy Advanced

NOTA: A+

The Legend of Zelda: Minish Cap é o mais belo dos belos como Daniela Mercury! Sou eu, sou eu!

16 comentários:

  1. Minish Cap realmente é muito foda, mas até hoje não zerei ele... mas logo dou um jeito nisso, agora que eu ganhei um GBA de Natal da esposa vou descolar esse cartucho que será minha salvação para encarar o trânsito caótico de BH.

    Mas peraê, chamar ele de spin-off é heresia, o bicho tem todos os elementos de sucesso da série, já ficamos sem Ganon antes e sobrevivemos. Se fizer um paralelo, vai ver que o esquema de ficar pequeno / grande é muito parecido com o Light / Dark World de 'A Link To The Past'.

    E é um jogo bonito mesmo, e apesar de 'Four Swords Adventures' do GameCube ter gráficos mais bonitos que ele, eu prefiro a arte de Minish Cap, tem um capricho a mais.

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  2. Que bizarro, não sabia que havia um Zelda que tivesse um dedo da Capcom no meio (ui²) - Fiquei curioso agora, vou conferir a situação !

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  3. Também tem o Oracle of Seasons/Ages pra Game Boy Color que também foi feito pela Capcom, ótimos jogos...

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  4. Esse jogo é muito lindo!
    O que mais gostei é como ele parece o Wind Waker, nunca joguei o Wind Waker, mas ainda assim achei o The Legend Of Zelda mais lindo! *-*
    No Pentium 2 não dava pra jogar bem esse jogo? Não sabia disso... Acho que o problema era mesmo o emulador da época...
    No Dingoo ele roda perfeito!
    Tanto que foi no Dingoo que zerei esse jogo lindo!
    E, como sempre, a Capcom me surpreendendo...
    Ótima review do jogo Grabriel!

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  5. Isso que é presente de Natal, hien? Arrasô! Acho que vou pleitear um Dreamcast pro próximo feriado... o que é 'pleitear' exatamente? será que tô falando bobagem?

    Não fui eu que disse isso... é para não ligar para isso... essas coisas que falam mal desse jogo são mentiras... é para ignorar. Também acho que o esquema de mini mundo é igual ao light / dark. É isso mesmo.

    Não quero mais ouvir sobre o GameCube... sério.

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  6. Valeu aí por responder por mim... é bom que eu economizo comentários... arrasô!

    Estou quase terminando Oracle Ages, mas por algum motivo não consigo pegar mais pra jogar... ainda venço essa.

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  7. WindWaker tem uma cara que não me agrada, mas acho que é porque ainda não vi ao vivo. E como não quero saber do Game Cube por enquanto não entrarei em detalhes.

    O Dingoo arrasa mesmo!

    No Pentium 2 era triste rodar isso aí... não sei se era a placa de vídeo ou outra coisa, mas era um martírio.

    Obrigado pelo elogio... valeu!

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  8. Tá ai o Zelda que eu menos dei atenção de todos (tirando aquelas tosqueiras pra CDi). Não porque eu quis, mas porque eu tenho uma mania de jogar os jogos por "ordem" e eu ainda não terminei o Oracle of Ages no GBC, então só depois dele que eu vou tocar no Minish Cap!

    Bom que com o post eu já fiquei sabendo de alguns detalhes pra quando eu começar a jogar.

    ps: também não gosto do Wind Waker!

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  9. Uma coisa que absolutamente eu não posso comentar sobre: Zelda. Posso ir para o inferno por isso, mas nunca fui com a cara desse elfo, duende, hobbit sei lá. Joguei o do NES, SNES, e o do N64 e sempre tive a mesma empolgação de como acordar numa segunda feira.

    Mas posso comentar sobre os gráficos que são muito bonitos e que exploraram bem o poder do GBA.

    Fiquei devendo um comentário decente.

    =****

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  10. É reclamar algo em causa própria, não deixa de estar certo no contexto, rzs. E poxa, você tá falando de Zelda... Nintendo... não tem como excluir os outros consoles dela da conversa :P

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  11. Me lembro que joguei esse jogo em emulador na época em que ele foi lançado, com um detonado da Nintendo World ao lado. Foi minha primeira aventura na série e o jogo demonstrou muito bem o porque da série ser tão elogiada.

    ...Falando nisso, eu devia jogar o Awakening e os Oracles. Sempre tive preguiça de jogá-los a sério.

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  12. Que coisa feia... como assim você deixa o único Zelda de GBA de fora?

    Entendo essas coisas de ordem... também tenho umas loucuras assim... Compatibilizo!

    Não conheço Wind Waker... e tá longe na ordem.

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  13. Como assim você não gosta de Zelda?

    Isso é muito interessante... eu também não acho a oitava maravilha do mundo... claro que alguns me surpreendem como esse daqui, mas Phantom Hourglass por exemplo, não me despertou em nada... achei fraquíssimo... e olha que fiquei impressionado com o uso do DS.

    Vai de cada um mesmo.

    Ficou devendo nada, eu prefiro comentários sinceros com personalidade como esses do que babação gratuita.

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  14. "...Falando nisso, eu devia jogar o Awakening e os Oracles"

    Concordo... são grandes games... tão bons quanto os de console e até melhores em alguns aspectos... falando nisso, me lembrei que preciso terminar o Oracle Ages para encarar o Seasons.

    Maldita falta de tempo.

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  15. É lindão mesmo o jogo. E o esquema de diminuir/aumentar de tamanho é bem contos de fada. Deve ser o Zelda que mais me deixou empolgado a explorar o mundo. 

    Eu sofria com emuladores em PCs lentos também ^^ Lembro do trabalho que dava rodar alguns decentemente. Tempos que não me deixaram saudades :D

    E na lista de jogos bonitos pra GBA tem um beat 'em up das Tartarugas Ninja que você tem que experimentar ^^

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  16. Conto de fadas!!!! É isso!!! É isso que parece... nóssa!!! Como não tinha pensado nisso antes? Não... sério... arrasô! Melhor de todos.

    "Eu sofria com emuladores em PCs lentos também ^^ Lembro do trabalho que dava rodar alguns decentemente. Tempos que não me deixaram saudades :D"

    Adoro quem compatibiliza!

    "E na lista de jogos bonitos pra GBA tem um beat 'em up das Tartarugas Ninja que você tem que experimentar ^^"

    Anotado... já ouvi falar dele e acho que já vi algumas imagens... pode deixar.

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