sábado, 25 de junho de 2011

Krazy Kreatures
(Nes)

Minina!

Esse dias tem sido babadeiros, viu?
Não sei o que aconteceu, mas não estou conseguindo fazer nada que preste ultimamente.

Tenho tanta coisa pendente que não sei por onde começar, aliás, sei sim, pelo GLStoque, meu filho mais velho, né?

(viciado em vírgulas agora?)

Em meio a blogs para visitar, revistas para ler, games para jogar, trabalhos a fazer e o resto da vida para viver, consegui encontrar um jogo interessante para mostrar.
Todo nós já fomos obrigados a jogar alguma coisa por falta de opção, não fomos? E meu caso não foi diferente, a probreza e a dificuldade em conseguir jogos novos era mato. Como já falei antes, tive um Turbo Game com alguns cartuchos e um deles era Krazy Kreatures.

Um joguinho simples, mas viciante.
Quando digo simples, eu quero dizer simples de verdade como andar para frente.

O negócio é tão simples que na tela inicial há duas opções de jogo que são praticamente a mesma coisa e uma delas chama-se: 'coisas?'. Como assim?

Só jogando para entender.

O esquema é o seguinte: alguém fica do outro lado da televisão arremessando bichos na tela que preenchem espaços limitados de diversas formas até que sejam feitas a quantidade de linhas definidas na fase. Assim que a meta é atingida, a Lôka! pára de jogar os bichos e um contador regressivo é iniciado.

Então, sua missão é agrupar os bichos em grupos de quantidade variadas para eliminá-los da tela antes que o tempo acabe. Entendeu?

Não?
É assim, óh!

Vai chovendo bicho... Vai fazendo as linhas... Quando fizer a quantidade definida, a chuva pára e você não morre mais... Daí é só eliminar o restante até que o tempo acabe... E aconteça a contagem de pontos.
A pontuação é comum.

Cada linha vale um número de pontos que varia de acordo com a quantidade de bichos contidos na linha. Depois de terminada a fase, cada espaço vazio equivale a um número de pontos. E ao eliminar todos os bichos, ganha-se um bônus no final.

Nunca cheguei ao final desse jogo, pois sua dificuldade é absurda. A coisa é tão feia que logo no início há opção de escolher até a fase 12 para começar. O que mostra que as primeiras 12 fases são só brincadeira de criança.

A parte técnica é bem fundo de quintal mesmo, sabe? Aquela produção pãocumovo, sabe? Daquelas bichinha que usam a mesma roupa durante todo período do parcelamento, sabe? Se comprou em 12 vezes, esse será o look do ano, sabe?

Então, é assim.

Os gráficos são pré-históricos, mas não incomodam. Os bichos são bem desconfigurados, haja vista que a cobra se parece com um alface e o elefante com um pinto murcho, mas tudo bem, o que importa é a diversão.

O som é pior que o de Clu Clu Land, não tem nem a primeira música e os efeitos são toscos. Mesmo assim, o efeito visual dos bichos sendo arremessados na tela compensam essa falha e consegue criar um ambiente de tensão válido.
Com certeza, Krazy Kreatures foi ofuscado pelos Pac-Mans da vida e viveu por muitos anos na escuridão, até que a Titia resolveu dar luz aos seus anseios e mostrá-lo ao mundo.

Ãh!?
kkk!
Ai, Tô doida!
Que foi isso que falei?

Não.
Sério.

O jogo é uma pérola!

E ainda não contei o melhor da festa.

O game é MULTPLAYER, de verdade. É possível jogar em modo cooperativo e em modo competitivo. Em tempo real, sem prejuízo de jogabilidade, nem aumento de dificuldade, nem nada disso. É 'de dois' mesmo.

Ou seja, além de tudo, ainda serve para pegar aquele gatinho que não curte muito videogame, mas dá uma jogadinha de vez em quando... é mole ou quer mais?


Krazy Kreatures

Produtora: American Video Entertainment
Gênero: Puzzle
Ano: 1991
Console: Nes

NOTA: C+
Krazy Kratures é como o pinto do Jimmy: Pequeno, Grosso, mas satisfaz!



A imagens foram chupadas do MobyGames. Um dos melhores sites de games que conheço. Um Luxo!

8 comentários:

  1. Krazy Kreatures... Ponto procê... Mas aqui, o jogo é bom... Eh... Não é TÃO bom assim, é legal... As últimas fases são cabeludas mesmo...

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  2. Eu não disse que é TÃO bom assim... ou disse? Ah... eu acho super legal... um Luxo! E super desafiante, dificílimo!

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  3. Pronto, depois de quase perder a respiração com uma foto imagine com a análise?rsrs. E o pior é que o meu caso foi igual ao seu, sabe como é né? o dinheiro tá curto, aparece um jogo lá baratinho e vc pergunta: pq não?rsrs.
    De qualquer maneira ainda consegui me divertir bastante com o jogo, era bem simples é verdade mas ser criança também não é?
    Parabéns (de novo rsrs) e como vc disse antes: arraso no lembramento rsrs. Desse nem eu lembrava, acho que ficou preso no subconsciente rsrs.

    Abraços

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  4. Esse era só um chip mininu e me divertia horrores... todos foram baratinhos, mas esse merecia. Engraçado é que quase ninguém lembrou dele... não sei o que é, mas o pessoal tem uma tendência a ficar lendo as mesmas coisas sempre sabe? Acho que se eu postar sobre Maio 3 e Mario World aqui enche de comentários... vai entender.

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  5. Eu tive a sorte de encontrar o jogo original, na caixa e lacrado por um precinho que nem minha mãe pode reclamar rsrs, baratinho mesmo! Não me surpreende o fato de quase ninguém lembrar dele, nunca foi um jogo famoso, mas nós, amantes de games, vamos sempre mais fundo que a maioria rsrs.
    Não ache, tenha certeza! É só ler aquele seu post sobre a ilusão dos games, vc citou Mario e Street Fighter e choveu comentários, nem me atrevi a escrever nada lá, mas cá pra nós, acho que vc tem razão sobre o Street, sempre pensei de forma semelhante: Longe de ser ruim, a jogabilidade é ótima, mas sempre me incomodou o número limitado de personagens e o fato de que entrava jogo, saia jogo e as telas continuavam as mesmas desde o Street 2! E por mais que tentasse (e olha que tentei muito no meu Mega rsrs) o máximo que que alcancei foi conseguir me divertir com Ken, Ryu, Akuma, Guile, Sagat, Vega e Fei Long. De vez em qdo me arriscava com Zangief e Blanka mas apesar de não ser ruim jogando com eles era muito difícil superar alguém que estivesse com o Ryu por exemplo. No fliperama então, nem tentava, era suicídio de fichas!rsrs

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  6. "Não me surpreende o fato de quase ninguém lembrar dele, nunca foi um jogo famoso, mas nós, amantes de games, vamos sempre mais fundo que a maioria rsrs."

    Os amantes de games sempre vão mais fundo... putz! Como isso soou estranhamente conotado sexualmente.

    "Não ache, tenha certeza!"

    Anotado.

    "nem me atrevi a escrever nada lá"

    kkkkk!
    Aquilo é perigoso, né?

    "mas cá pra nós, acho que vc tem razão sobre o Street"

    Ai que bom... as vezes acho que sou doido falando essas coisas por aqui.
    É sempre bom quando alguém vem e enxerga sanidade nessas coisas.

    "Longe de ser ruim, a jogabilidade é ótima, mas sempre me incomodou o número limitado de personagens e o fato de que entrava jogo, saia jogo e as telas continuavam as mesmas desde o Street 2!"

    Esse é o espírito!

    "E por mais que tentasse"

    É o que tento dizer, mas as pessoas se tornam muito agressivas quando mexemos com seus paradgimas e dogmas. Nunca vi. Os personagens não são equilibrados e nem mesmo igualmente divertidos é fato. Mas aí neguinho vem dizer que o jogo vendeu milhões e revolucionou os jogos de luta e blá blá blá... beleza... mas isso não muda o fato. Fica parecendo que o jogo não tem falhas.

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  7. "Os amantes de games sempre vão mais fundo... putz! Como isso soou estranhamente conotado sexualmente."
    Que nada, sou uma pessoa pura e inocente!

    "Aquilo é perigoso, né?"
    Perigoso demais!hehe. Tô Fora!

    Quanto ao Street, relaxa, vc não é doido rsrs. Mas é verdade, quando você mexe com uma paixão as reações são sempre inflamadas e às vezes até irracionais! Você já imaginou o que diria se alguém dissesse que KoF é horrível, como já vi muitas pessoas dizerem? Imagina minha reação quando li o seu comentário sobre o Andy? Mas meu melhor argumento seria te mostrar ao vivo como ele é um bom personagem simplesmente espancando qualquer um que vc escolhesse rsrs. E isso é possível nesse jogo, se uma pessoa joga bem com determinado personagem, mesmo alguém que vc não considera muito bom, é perfeitamente possível que ela te surpreenda e faça coisas que você nunca imaginou possíveis!
    Já com Street isso é mais raro de acontecer. Eu até consegui surpreender algumas pessoas quando me tornei quase imbátivel com o Vega em Super Street Fighter 2 Turbo, mas isso é exceção! Continuo jogando Street até hoje e por mais que eu me esforce é muito difícil enfrentar de igual pra igual um Ryu com um Blanka. Claro, jogo esse jogo há séculos, então contra aqueles menos habilidosos ou experientes venço a luta de boa, mas contra alguém tão experiente quanto eu, isso é quase impossível.
    Lendo seu post, entendi que foi mais ou menos isso que você quis dizer, que esse tipo de coisa limita o jogo e o deixa menos divertido, mesmo ele não sendo um jogo ruim. A isso acrescento ainda outras coisas, como o fato das telas não terem mudado até Street Fighter Zero, os personagens terem até evoluído mas nunca de forma muito significativa, etc.
    E finalizando, entendo a agressividade de algumas pessoas quando ouvem seus comentários, mas repito: Street Fighter 2 não é um jogo ruim, longe disso! Mas poderia ser bem melhor...

    Abraços!

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  8. "Você já imaginou o que diria se alguém dissesse que KoF é horrível, como já vi muitas pessoas dizerem?"

    Nada.
    Ninguém nunca diria isso. 
    O jogo é perfeito!

    "é perfeitamente possível que ela te surpreenda e faça coisas que você nunca imaginou possíveis!"

    Claro.
    Isso é inquestionável. Eu mesmo faço isso com diversos personagens que ninguém gosta e eu pego para jogar. Não é essa a questão, a habilidade do jogador conta mais que qualquer coisa em um jogo de luta.

    "...com o Vega em Super Street Fighter 2 Turbo, mas isso é exceção!"

    Eu mesmo, jogo com a Chun-li que é famosa, mas poucos escolhem.

    "que esse tipo de coisa limita o jogo e o deixa menos divertido, mesmo ele não sendo um jogo ruim"

    Isso!
    Ele foi só o primeiro. 
    E esses são pontos a melhorar, só isso.

    "Street Fighter 2 não é um jogo ruim, longe disso! Mas poderia ser bem melhor..."

    Arrasô no Parafraseamento!

    "Que nada, sou uma pessoa pura e inocente!"

    Todos nós.

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