sábado, 15 de janeiro de 2011

Mario vs. Donkey Kong 2:
March of the Minis (Nintendo DS)

Depois de ajudar nossas irmãs Gongadas pela Chuva que se encontram no Arpoador e no Posto 9, Titia volta as atividades gamísticas e tenta mais uma vez fazer uma boa introdução... sem sucesso, mas tá zero.

Andei pensando em uma coisa esses dias: o que caracteriza um retrogame? A idade? O estilo? O console? Ou a essência?

Fico com o último. Por isso não me sinto traidor do movimento, por falar hoje sobre um jogo do video game atual que mais representa a Retroatividade no mundo. O Nintendo DS é essencialmente um video game retrô, querendo ou não. E para ser ainda mais purista, tratarei de um personagem clássico e um estilo muito antigo.

Então, com vocês, o jogo de Puzzle do Mario que me encantou com sua inteligência.


Para começar, uma apresentação. Essa é a sequência de um game de GBA, que une o primeiro Donkey Kong, Mario Bros e Lemmings em um só lugar. Nessa série também contamos com o retorno de Pauline... quem? A fudida que o macacão leva para cima do prédio.

O esquema de jogo é simples e se desenvolve na touchscreen. De posse da stylus o jogador controla um grupo mini-marios (bonecos do bigodudo de brinquedo) e tem como objetivo, levá-los com segurança até a porta de saída. Para isso é necessário raciocínio lógico e coordenação motora, para administrar os movimentos dos bonecos e as atividades da fase.

Além do salvamento básico, o desafio é incrementado por condições especiais para a saída. Cada incremento vale pontos que ao final valem uma estrela, de bronze, prata ou ouro que variam de acordo com a pontuação atingida. Dessa forma, somos instigados a alcançar a perfeição.

Acho que já está bem introduzido, não?

Ok, vamos as emoções.

Visualmente e sonoramente falando, MvsDK2 fez com que me sentisse em casa, só que, com uma nova decoração. As imagens são simples e belas. As animações fluem perfeitamente na tela de forma extremamente agradável. E a trilha sonora mescla elementos dos universos de Mario e Donkey Kong. Uma explosão de nostalgia!

O design das fases são inteligente e ficam mais complexos ao longo das partidas. Ao todo são 10 andares compostos por 9 fases cada um. No decorrer do jogo, novos elementos são adicionados e mudam completamente a forma de interação com a fase. A dificuldade é balanceada, as primeiras fases são fáceis e as últimas são mais complicadas... sério? ... Nunca pensei que isso pudesse acontecer.

Mario é fácil de aprender e difícil de dominar (Adoro frases prontas!). E o mais importante, o jogo é acessível a todos os tipos de jogadores. Qualquer pessoa que comece a jogar terá a possibilidade de conhecer todo o conteúdo do cartucho. Quem quiser se dedicar terá outros desafios. Não sei você, mas eu detesto ficar preso em uma parte, não conseguir passar e jamais ver o final da história. Eu Quero é Jogar!


Quando eu começo a me preocupar em completar 100% do jogo, sei que aquele título me conquistou. Desde o primeiro momento de jogatina não aceitei nada menor que uma estrela dourada. Todas as fases deveriam ser vencidas com todos os bonecos, sem parar, com todos os itens e, em alguns casos, com entradas ordenadas. Enfim, seguir instruções nunca foi tão gratificante.

Os efeitos sonoros são essenciais para acompanhar o que acontece longe de nossos olhos. As fases são vivas e bem maiores que a tela, o que aumenta o nível de estratégia. O jogador deve estar atento ao que acontece em todos os lugares. E o melhor de tudo isso é que a combinação de Stylus + D-Pad é perfeita. Os controles são excelentes!

Mario vs. Donkey Kong 2 é, além de essencialmente retrô, o exemplo perfeito de jogo casual. E isso está muito longe de ser algo ruim. Quero dizer que o jogador consegue uma experiência completa quando joga por horas ou apenas por 5 minutos.


Com tudo isso já teríamos um excelente game, certo?

Mas Mvs.DK2 tem o fator que o torna clássico: CARISMA.

O jogo foi projetado especialmente para as características do portátil de duas telas, trouxe elementos clássicos repaginados e ainda adicionou elementos originais a uma fórmula já consagrada. É... ÉÉ... EhEh... É Whitney!

Para completar, há um modo de edição de fases, sobre o qual, creio que há possibilidade de compartilhar suas criações através da rede Nintendo.

Sem falar nas divertidas fases de bônus e no chefe, Donkey Kong, extremamente inspirador. Uma das melhores partes da história. Sua participação é excelente e não tem nada de coadjuvante.


Mario vs. Donkey Kong 2:
March of the Minis é...


...o melhor
Encontro de Dois Mundos !

13 comentários:

  1. Ótimo artigo, cheguei a jogar o jogo, mas infelizmente não gostei muito não, a ideia do jogo é boa, mas o fato de transformar o Mario em bonequinhos de corda não me agradou. A ideia em si é ótima, mas é uma forma diferente de lidar com o Mario, e infelizmente foi uma forma que não me agradou.

    Como o jogo utilizou o nome de Mario Vs Donkey Kong, peguei o jogo sedento pensando que fosse algo parecido com o Donkey Kong de Arcade, aquele que você tinha que pular os barris, mas a jogabilidade e o jogo em si é totalmente diferente.

    Enfim, confesso que a ideia do jogo é ótima, mas eu particularmente não gostei pelos motivos que listei acima.

    O texto está ótimo, mas é uma pena que já tenha jogado e chegado às minhas conclusões, se fosse pegá-lo para jogar agora através deste texto, talvez tivesse uma visão diferenciada do jogo que me fizesse simpatizar mais com o jogo.

    ResponderExcluir
  2. Esqueci de citar, com relação a parte de Retro, o que caracteriza um jogo como Retro não é a data que ele foi lançado, mas sim se ele mantém a principal característica Retro que é a simplicidade, e esse é um jogo que por mais que tenha uma ideia inovadora e que foi bem explorada, ele ainda mantém a simplicidade de ter um mesmo objetivo em todas as fases.

    Concordo contigo, o DS é uma grande plataforma Retro, a maioria dos jogos do meu DS são retros (Front Mission, Retro Game Challenge, Retro Atari Classics, B Team, Metal Slug, etc).

    ResponderExcluir
  3. @Lobim
    Eu entendo, mas achei ótimo que o jogo não tem muito a ver com o Donkey Kong Arcade que era Uóh! Era muito limitado. Sem falar que sou fã de Lemmings, então não teve jeito.
    ...
    Já que você ainda não deserdou o jogo por completo, experimente a primeira versão para GBA. A jogabilidade é mais tradicional.
    ...
    O Nintendo DS, depois do lançamento do PSP, se tornou oficialmente uma plataforma Retrô. Não tem nem que ver.
    ...
    Dê uma outra chance ao game, lembre-se que as pessoas perdem muitas oportunidades por puro preconceito. E daí que agora o Mario é um bonequinho de corda?

    ResponderExcluir
  4. tambem acho a assencia mais importante, tanto que comecei um blog retro estes dias e estou pensando em incluir o gba na parada.
    caso queira conhecer, o endereço é www.telejogos.blogspot.com.
    se quiser pode rolar um troca-troca de links.

    ResponderExcluir
  5. Eu joguei o do GBA. Aliás, ainda jogo às vezes pela sua característica casual, como vc falou. Também recomendo e parabéns pela lembrança, já que deve ter muita gente que não conhece esse game diferente do Mario.

    ResponderExcluir
  6. @BOND
    Esse é o espírito!
    ...
    O GBA merece estar em qualquer coisa retrogamer. Foi um marco na história. Eu adoro esse portátil e pude acompanhar (através dos emuladores) quase toda sua vida útil.
    ...
    Arrasô no Oferecimento de parceria! Já vou Adicionar ao GLStoque. Muito obrigado pela atenção e Seja Bem-Vindo!

    @Thanos
    Joguei pouco a versão de GBA, mas pude ver que é um grande jogo. Recomendo a qualquer um. Excelente!

    ResponderExcluir
  7. Mario Vs Donkey kong me cativou pelo conceito: Puzzle + Plataforma simples e viciante, atualmente to viciado no primeiro de GBA, e assim que comprar um DS (O que, se São Miyamoto tiver do meu lado, será nas minhas férias) pretendo jogar os dois seguintes (March of the minis e Mini Land Mayhem), mas é claro... Se São Miyamoto estiver do meu lado e eu encontrar um DS lite usado a um preço justo.

    ResponderExcluir
  8. Ouvi falar deste jogo, e bastante!! nunca joguei nem um nem outro, mas quem sabe um dia né... bem, se eu for jogar todos os games que eu falo "QUEM SABE UM DIA NÉ" eu perco o resto da vida só jogando-os kkk

    Mas um gênero que sempre me agradou demais é o PUZZLE mesmo, mas aqueles inteligentes tipo Adventures of Lolo!! Se esse for um destes, a chance de eu jogar são melhores XD

    ResponderExcluir
  9. @Kyo
    Boa sorte em sua busca pelo DS preço justo. Eu mesmo comprei o meu por R$ 800 juntando moedas há alguns anos. Vale muito a pena.
    ...
    Agora fiquei curioso para saber como jogar o Mini Land Mayhem. Ele é do DSiWare, certo? Como faz para jogar no Flashcard do DS?

    @Sabat
    Mininu! A minha lista dessa já tem uns 500 jogos, nem sei o que vai acontecer. Pelo menos as chances de jogar alguma coisa da lista são muito maiores do que jogar um que não esteja.
    ...
    Puzzle é um gênero muito interessante, mas muito incompreendido. Creio que só pessoas inteligentes gostam. Pode jogar sem medo, o jogo é bom ao melhor estilo Goof Troop.

    Um Arraso!

    ResponderExcluir
  10. Esse Mario Vs Donkey Kong de DS na verdade é o TERCEIRO jogo da série; o segundo é o de GBA. O Primeiro, quase desconhecido, é do Game Boy(o primeiro, em preto-e-branco) e de longe é o melhor dos três jogos. Recomendo jogar os três, e conferir como tenho razão.

    ResponderExcluir
  11. Melhor que esse? Interessante!
    Nem sabia que existia essa para Game Boy... Arrasô no Complemento! Adorei!

    ResponderExcluir
  12. O nome do jogo de Game Boy é só Donkey Kong. A Pauline e o Donkey Kong Jr. também aparecem nesse jogo.

    À propósito, feliz Páscoa!

    ResponderExcluir
  13. Conferirei assim que possível, pode deixa!
    ...
    Feliz Páscoa também!

    ResponderExcluir

LINKWITHIN

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...