terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Astal (Saturn)


Produtora: SEGA
Ano: 1995
Gênero: Ação/Aventura
Plataforma: Saturn

2009 está chegando ao fim (graças à deus). Neste ano turbulento consegui realizar alguns sonhos gaymísticos (Não. Não sou Macumbeiro.), dois em especial, resgatar meu Sega CD, baixando e gravando tudo que sempre quis jogar e o mais audacioso, adquirir um Sega Saturn destravado. Seguindo a tradição, esse veio com 20 e poucos CDs, dentre eles Astal, o gayme sobre qual falarei hoje.

Astal foi um dos primeiros jogos lançados exclusivamente para o Saturno e cumpriu excelentemente o papel, que creio lhe foi dado, de apresentar a plataforma. Lembro-me que esse foi o primeiro jogo que vi rodando neste console e que pensei "É aqui que eu amo, É aqui que eu quero ficar...". Anos mais tarde, digo hoje, depois de terminar esse clássico, como todo Retrogaymer que se preze, anos depois do lançamento, ainda estou impressionado com as possibilidades dos 32D-Bits.

Apresento a vocês minha experiência com o gayme que apresentou o Sega Saturn ao mundo.

Bora Lá!

Como é o Bafão?: (A) Clássica!

Quando começaram a produzir jogos em cds, o espaço excedente sempre era preenchido com uma animaçãozinha estilo anime no caso do Saturn. Em Astal não é diferente, uma sequência narrada ao estilo Cid Moreira em A Bíblia, conta a história do gayme.
Não falo Inglês fluentemente e estou com preguiça da Dona Wiki, por isso, ficará aqui o meu entendimento próprio de mim mesmo. Alguém criou o mundo a partir de 4 pedras, uma para cada elemento (água, fogo, terra e ar), então lembrou que não eram 4 e sim 6 pedras. Então criou um meninO com a pedra ROSA e uma meninA com a pedra VERDE (Não. Não inverti as cores.). O menino é Astal e a menina... É... Quem se importa?

Como sempre,
houve uma guerra,
o mal venceu,
mas o bem ganhou,
Astal foi preso
e Menina também.

Parece que roubaram a Coisinha lá e o mal reapareceu. Então Astal ficou nervosa, levantou, sacudiu a poeira e lá foi salvar sua Amiga.

Além da história que amarra o jogo, as situações decorrentes da aventura também são contadas em sequência de imagens com narração da Cid. Como a história é linear, esse recurso funciona muito bem e evita mais delongas com diálogos e encheção de linguiça.

A história de Astal é suficiente, com direito a uma surpresa bem óbvia (Isso mesmo. Uma única surpresa.)

Produção: (A+) Karin Hills!


Logo na primeira fase, Astal apresenta um produção gráfica de primeira qualidade que traduz com maestria a diferença entre 16 e 32 Bits. Os cenários são profundos e se movimentam junto com o personagem em várias camadas.

As cores são infinitas e muito bem tonalizadas. As imagens são muito bem detalhadas e mostram com suavidade a magia do mundo fantástico apresentado nesta aventura.

Pedras preciosas são o tema principal dessa decoração, tudo é influenciado por elas. Os inimigos são baseados em pedras e muito variados. Astal e todos os outros elementos se movimentam suavimente dentro de infinitos quadros de animação.

A destruição dos inimigos segue de forma peculiar, todos viram pedras e se despedaçam de forma espetacular. Efeitos como rotação também estão presentes e fazem um par perfeito com os efeitos de iluminação, sendo estes os melhores que já presenciei até hoje em todo minha vida.


Os chefes são grandes, bem desenhados e originais. Destaque para o rabo de Úrsula que prende Astal em uma pedra, se não me engano, na penúltima fase.

A produtora acertou em cheio nesse evento. Apresentou o Saturn de forma rápida, eficiente e até surpreendente por tamanha qualidade visual do jogo.

Bate Cabelo: (A+) Encuentra Su Amor!


A Caixa Preta da Sega demonstra uma qualidade sonora absurda em todos seus bons jogos, parece até exigência da plataforma. Sendo assim, Astal como apresentador da máquina não poderia fazer diferente.

Ao longo, dá aventura o jogador se sentirá em uma novela mexicana. A batida é muito bem composta provocando sensações e emoções fortes nos ouvintes. Os efeitos sonoros são afinados como uma Harpa e em sua maioria parecem terem sido tirados de instrumentos de cristal.

As Drags também arrasam nas dublagens, desde a Cid Moreira narrando a história, até a poderosa voz emprestada a nossa Heroína ruiva são excelentes.

Deram também, voz à Galinha Roxa que acompanha Astal pelo mundo. O CD foi enchido com Linguiça Sonora de primeira. A Sonoplasta Arrasou!

Corêo!:
(A-) Blá, Blá, Blá!

Eu sabia que aquele Perucão de Pomba Gira da Astal ia ser babado, eu avisei. Nossa heroína se movimenta suavemente, suavemente até demais. Nunca, ela iria desmanchar aquela chapinha escorrida, por isso seus movimento são friamente calculados.

Essa lentidão atrapalha um pouco o desenvolvimento do negócio, juntamente com o excesso de vida nas cores do cenário, para quem faz a linha discreta e não está acostumados com tons gritantes, a situação pode se complicar um pouquinho.

A respeito dos movimentos, a impressão é boa. Astal pode corre, pular, atacar pulando, jogar as Bichas para o alto, assoviar e bater no chaõ com força.

A Galinha parceira possui algumas habilidades intteressantes, ela faz o especial da Lôca!, voando como uma flecha verde pela tela e também busca energia em algum lugar do além.

Os poderes da Galinha são carregados por bolinhas que flutuam ao redor dos inimigos das fases. A melhor parte de ser acompanhado por uma Galinha Roxa é chamar uma amiga para controla-la num simples modo de 2 jogadores. Tá certo que mais atrapalha do que ajuda ter alguém fazendo a Galinha, mas não deixa de ser um adicional.

As fases têm um design legal, destacando-se o rio que é atravessado em cima de uma jangada de Dragão. Os chefes atacam de forma diferente também, forçando Astal a utilizar todas as suas habilidades.
Esse jogo não chega a ser difícil, mas algumas partes são complicadas porque as fases são curtas e os desafios são bem aplicados, fazendo a repetição se tornar um hábito.

A quantidade de vidas e continues são definitivamente insuficientes, abraçadinhos com a energia que também é miserável, nada que o truque de 99 vidas não resolva e mesmo assim terminei com menos de 30 para fazer o Review.

Paguei de Boneca com manha mesmo. Inhá!

Balada: (A) Fim de Semana no Sítio!



Astal (Senti falta de um Sobrenome) é uma balada rápida. A gente faz tudo que precisa fazer, escuta a música, bebe bastante, joga sinuca, baralho, nada na piscina, arruma a casa e vai embora. Sem enrolação e com satisfação garantida.

Sendo uma aventura extremamente linear, a diversão rola só uma vez vida. Acompanhe essa apresentação indispensável de Saturno e conhecça essa que é uma das pérolas dos video-games. Já-TÁ!

Onde o jogo SE JOGA?

O Perucão Vermelho Pomba Gira Impecávelmente Pranchado de Astal justifica por se só o seu andar leve como um bailarinho do Lago do Cisne. Sem falar na jogada de cabelo que ela faz quando passa de fase e dá aquele Piti de Histeria.

Um passarinho da cabeça roxa pousado do lado de sua cabeça durante toda a sua vida é sinal de quê? Ainda mais se ele se transforma em uma Mulher ao final do jogo. Falo mesmo. O jogo tem mais de 15 Anos, não há surpresa alguma. Perdeu!

Geralmente são os chefes que comandam a Fechação nos jogos, mas em Astal variamos um pouquinho.

Os campeões da Boiolagem Organizada são os inimigos. Constantemente vamos lutar contra pequenos Aécios Neves e voadores Clodovis. Sendo que esses nunca repetirão uma roupa, nem um corte de cabelo na mesma fase.

Se Joga Clô! (As imagens de Clodovil não foram publicadas, em respeito aos leitores e para manter a boa aparência da página.)

Nenhum Gayme é Gay de verdade sem Shine! Por isso encheram Astal de brilho, matar brilha, bater brilha, quebrar pedras brilha e como não podia ser diferente todos, digo todos mesmo, todos os Chefões escorrem Shine! enquanto fazem qualquer coisa.

Só no Carão!

A festa dura pouquíssimo, entra, curta se recupere e saia. Feliz... Mas saia.

E fique esperto porque a quantidade de vidas, energia e continue são insuficientes, portanto você saíra antes do previsto. Com certeza.

Nota Final: (A) Astal,
Adora Pagar de Boneca!

SemBr

6 comentários:

  1. Astal foi um dos primeiros jogos que joguei no meu Saturn, gosto muito. Os gráficos são um espetáculo. Eu queria muito que as fabricantes empregassem o poder dos consoles novos em gráficos desse tipo, mas tá todo mundo tão preocupado em ser realista... é uma pena.

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  2. É uma pena mesmo, mas parece que alguns ainda pensam assim e continuam a fazer jogos com gráficos que tornam real qual fantasia, veja New Mario Bros Wii que retoma essa conceito. Pena que a Nintendo é a única empresa de consoles que também faz jogos, as outras não entendem no negócio e simplesmente seguem as tendências do mercado.

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  3. Joguei muito isso no meu Saturn. Ainda tenho o Saturn, acho que vou atrás dessa pérola denovo.
    Lembro muito bem do chefe que parecia uma fênix, vinha voando do fundo do cenário, alguma coisa assim, com um efeito muito bacana pra época.

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  4. Esse chefe é o Morcego Beyholder que tá na imagem aí do review. O mais interessante deles é o chefe que você mata com a Galinha Roxa. Muito original. Vale a pena, sim, desenterrar essa pérola.

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  5. Esse jogo é muito bom, não tenho Saturn mas joguei muito na casa de amigos e parentes... console mega nostálgico!

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  6. Astal cumpre muito bem o papel de apresentar o potencial do Saturn... excelente primeira escolha!

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