jueves, 1 de marzo de 2012

No Divã da Diva Retrogamer
O Que é Jogar VideoGame?


Esses dias... essas semanas... esses meses... esses... é... o tempo está difícil para os videogames na minha vida.

Ultimamente (e primeiramente também) não estou conseguindo jogar videogame direito. Tenho vários consoles, vários games de interesse e até um relativo tempo disponível, mas não consigo me dedicar aos games da forma que eu queria. É tão estranho que eu nem gosto de falar games, prefiro jogos mesmo.

Não precisa sair da página, pois não ficarei lamentando essas coisas, dessa vez. Até porque faço isso em muito outros lugares e sempre bato nessa mesma tecla. Eu e todo mundo que precisa sobreviver e gosta de videogame.

A proposta é um pouco mais profunda e dramáticafilosófica, ou seja, do jeito que eu gosto. A questão de hoje é mostrar um pouco do que 'Jogar VideoGame' é para mim. E talvez, seja o mesmo para você que me lê em cópia (kkk! acho essa expressão péssima). Resolvi falar desse tema depois de não conseguir responder essa pergunta com clareza, outro dia.

É... fiquei feia na Gabi.

Alguém já pensou nisso antes?

No que significa 'Jogar VideoGame' para si?

De uma forma profunda? Com ou sem contação sexual?

Pois é.

Eu pensei.

E não encontrei nenhuma resposta simples.

Então, resolvi pensar um pouco e cheguei algumas linhas de raciocínio.

Sempre coloco videogame em algumas listas:
- Melhores coisas pra fazer na vida.
- Melhores coisas que já inventaram na vida.
- Melhores coisas que já fiz na vida.
- Melhores coisas que já tive na vida.

Pensando dessa forma, não há como negar que jogar videogame é com certeza uma coisa de grau melhor que está presente em minha vida. Ou alguma coisa do tipo.


Desde criança, convivi com videogame. Então, acho muito estranho conversar com pessoas que não tem nenhum contato com videogame ou que não tem nenhum interesse nisso. Principalmente, quando vejo pessoas aposentadas cheias de tempo livre que vivem reclamando que não há nada legal para fazer e gastam seu tempo assistindo as coisas que a televisão permite. Ou você acha que escolhe o que assistir quando se senta na frente da televisão?

Queria ter esse tempo livre para jogar videogame da forma que o hobbie (é assim que escreve?) merece. E não da forma desleixada que ando fazendo nos últimos tempos. E graças ao GLStoque e a Blogsfera Retrogamer, não é pior.

Sempre que estou chateado no trabalho, principalmente perto da hora do almoço, sinto um frio na barriga peculiar. Descobri o que é: vontade de jogar videogame. E a teoria se reforça pelo o horário do fenômeno, pois quando criança essa era a hora que saía da escola ansioso para ligar o videogame enquanto almoçava. Você deve se lembrar da sensação, não deve?

E já que falei do blog, quero salientar que há uma enorme diferença de prazeres em jogar videogame e escrever sobre eles. Para escrever, o combustível é a nostalgia, mesmo que o jogo tenha acabado de ser descoberto e para jogar, o combustível é a curiosidade de conhecer novas histórias, vencer novos desafios e viver novas aventuras.

Tá... eu sei que parece propaganda de console novo, mas é uma realidade.

Claro que não chegarei a uma conclusão exata em apenas um texto e muito menos a uma frase pronta que traduza um parte tão grande e importante da minha vida, mas levantar a questão é o que importa. Afinal, o mundo é movido pelas perguntas e não pelas respostas.


Algumas pessoas aprendem com os pais, outras com a televisão, outras com os colegas, algumas nas escolas, e outras com a vida. Eu ouso dizer que aprendi muito com o videogame. Além de inglês, capacidade de raciocínio lógico, a trabalhar a paciência, a perseverança e a noção de colaboração e cooperativismo. Aprendi a pensar.

Acredito que sem o videogame, eu teria uma forma totalmente diferente de pensar. Principalmente de usar minha imaginação. A fantasia se mostra de uma forma ligada aos jogos que não vejo em outras pessoas. Enfim, o videogame abriu minha cabeça de uma maneira comparável ao que a música fez. Dessa forma, me sinto à vontade para colocá-lo no patamar de arte, sem me preocupar.

Pelo que vive e pelo que isso representa em minha vida, creio que o videogame é uma forma de conviver artisticamente com um mundo de fantasia e o mundo real; e aprender a viver ao mesmo tempo.

É... faz sentido.

Pra mim, é claro.

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