You know I had a dream once.
To be rich and beautiful and have a great body.
Oh look, my dream came true.
Karen Walker Bot
E com essa mensagem para levantar sua auto-estima iniciarei os trabalhos de setembro. Iniciará? Sim, só agora consegui por em ordem os posts de agosto que estava devendo e preciso voltar a faturar. Sério. Tá difícil pra todo mundo.
Como a pauta é riqueza, esnobarei. Se você não sabe, tenho um Saturn Skeleton TecToy Destravado Chaveado do Mal Nervoso Sandália Caríssima Luxo!
Isso mesmo, morra de inveja biu.
Então, de posse de minha super máquina de 32-Bits resolvi jogar a continuação de um dos melhores games de Mega Drive dos quais joguei na vida. Terminei o game na raça e registrarei minha opinião sobre a obra, ok?
Dessa vez, a história girará em torno de Leon, uma versão mais negra e mais loira de Ali com um quê de sex appeal diferenciado e com um corpinho mais gostosinho e exótico, vide argolas no pescoço. O desfecho é o mesmo, nenhuma novidade, Leon tem o bracelete dourado e precisa combater o mal que roubou sua perereca e quer fazer mais mal.
É, tô com preguiça de detalhar a história.
Meu forte é a rima. Se liga.
O jogo se apresenta muito bem. Logo no início pode se curtir uma belíssima abertura animada com desenhos muito bem feitos e trilha sonora empolgante.
Não sei você, mas eu sou alucinado por sequências animadas no videogame. Sou capaz de jogar um game do início ao fim sem parar só para assistir aos desenhozinhos. Sempre que pego um game em CD, a primeira coisa que procuro saber é se o negócio tem cenas em desenho animado. Se for positivo, já é meio caminho andado para a aceitação.
Curtiu?
Pena. Infelizmente essa é a única sequência animada que você assistirá. Desculpe-me por destruir todos seus sonhos infantis tão rapidamente, mas é meu papel trazer-te para a realidade. Não se preocupe, também fiquei frustadadavida quando terminei o negócio e não assisti nem um finalzinho animado. Uóh!
Acho um desperdício de espaço no CD, mas enfim.
De qualquer forma, os gráficos são muito bonitos. Os sprites são coloridíssimos, dignos de um console 32-Bits. É como controlar um desenho na tela. As animações são bem feitas, mas nada espetaculares. Não sei porque, mas tenho a impressão que os produtores se prenderam muito a versão anterior e se esqueceram do que tinham nas mãos.
Maldita 'pri' que abraça e contamina os fazedores de jogos!
Ainda na parte técnica. Houve uma melhora significativa da qualidade sonora, desde Beyond Oasis, que eu particularmente acho que tem um som esquisitíssimo. Por aqui, a coisa não ficou muito melhor. Os efeitos sonoros são bons, mas o bom gosto não foi utilizado em todas as escolhas. E a mesma coisa pode ser dita sobre as músicas.
De verdade, não adianta nada estampar o nome desse tal de Yuzo Koshiro na tela inicial e apresentar uma trilha sonora tão simples como essa. Faltou criatividade e inovação nessa parte. É simplesmente uma boa trilha potencializada pela alta qualidade de som do Sega Saturn. Nada demais.
Tá, bicha.
Se o jogo é todo meia boca, por que a senhora tá falando dele aqui, no estoque de games luxo?
Calma mona, tem a parte boa ainda.
O grande trunfo de Legend Oasis está em sua jogabilidade. O esquema é ação em tempo real no melhor estilo Soleil (achou que eu ia falar Zelda, né espertinho?).
O personagem principal conta com um leque enorme de movimentos. É ataque forte, ataque fraco, ataque rodando, ataque correndo, ataque pulando, ataque especial, ataque diabo a quatro e por aí vai. Cada movimento é executado por um comando específico e pode variar de acordo com a arma esquipada.
Aliás, existe ainda a possibilidade de equipar armas e utilizar o poder dos espíritos. Ao todo são 6 monstros que se juntarão a Leon a media que os chefões forem derrotados. São eles, Mariah Carey (Água), o Gostosão (Fogo), a Planta (Terra), a Treva (Sombra), o Dragão Fechativo (Elétrico) e a Kátia (Ar). Cada um deles conta com três ataques que também são utilizados na solução de diversos puzzles durante a jornada.
Update para o Sabat do Retroplayers
Os espíritos dão um toque especial ao game. Cada um possui uma personalidade distinta que pode ser percebida pelas imagens de cada um deles, mostrando que não é preciso muito para transmitir a essência de um personagem. E isso demonstra o capricho dos produtores com os personagens. Sendo essa uma das características que mais admiro em um game, a capacidade de transportar a fantasia para fora da tela utilizando recursos simples.
Alguns pontos merecem destaque. Leon tem uma barra de energia (Sério?) e uma barra de magia utilizada para invocar os espíritos e usar suas habilidades. Sem falar na bolsa maravilhosa onde ficam expostas todas suas conquistas. Ai... Adoro menus bem feitos!
Ao longo da jornada um contador de matadas fará com que Leon ganhe níveis que consequentemente aumentarão seu HP. E pedras preciosas correspondentes a cada espírito serão encontradas para aumentar seus níveis.
Uma jogabilidade complexa na medida para um estilo de jogo rápido e dinâmico como esse. Ponto pra nós!
Mesmo não explorando todo o potencial do Saturn, LOO ainda é um grande jogo e merece ser jogado. Ainda mais por conter uma surpresa maravilhosa, impensável e ainda não utilizada em jogos mais famosos e do mesmo estilo como Zelda, por éguizemplo.
Legendo Oasis pode ser jogado em modo Multiplayer Cooperativo do início ao fim, sem perda de nenhum detalhe. Basta entrar no menu apertando Z e segurar X e L, que clone semi-transparte peida (sério.) e cai do céu para ser controlado pelo segundo player. Um arraso!
God Bless Game Winners!
O conjunto da obra faz jus ao nome de uma série carismática que merce mais atenção. Uma continuação para os consoles atuais não seria nada mal, não é? E quem sabe eles não aproveitam todo potencial da plataforma, hein?
Experimente.
Legend of Oasis
Produtora: Ancient
Gênero: Ação/Rpg
Ano: 1996
Console: Saturn
NOTA: B+
It's rich, beautiful and have a great body!