Nos dias 6 e 7 de agosto aconteceu em Belo Horizonte o Anime Festival, um evento que reúne amantes do universo gamer e dos animes. Há alguns meses perdi a chance de comparecer ao evento e me organizei para não faltar ao próximo. Assim, finalmente matei minha curiosidade.
Como no ano passado fizemos o 1º Encontro Retro G de BH, pensei em reunir o pessoal no Anime Festival para aproveitar a estrutura do local e encontrar mais retrogamers. Então, entrei em contato com as pessoas que manifestaram interesse em participar no ano passado para reunir a galera.
Alguns responderam, outros não, mas mesmo assim consegui companhia para ir ao Anime Festival e fazer contato para um segundo encontro.
Enfim, confiram o que rolou no domingo dia 7 pelos olhos da Titia aqui e não se deslumbre com a alegria contagiante das apresentadoras cheias de talento e carisma, ok?
#sóquenão
Ao chegar no Minascentro, eu e meu namorado ficamos esperando o resto do pessoal do lado de fora enquanto rolava uma festa de formatura no salão principal. Os modelitos das pessoas nos confundiam, era impossível identificar quem estava indo para o AF e quem estava indo ao baile. Sério.
Pessoas encontradas, ingressos negociados, estávamos dentro. O lugar estava surpreendentemente cheio e o povo estava realmente comprometido com o negócio. Muito gente lutava na arena, muita gente fazendo cosplay e muita gente se divertindo. Não pensava que a coisa fosse de verdade, pensava que só acontecia mesmo no Japão.
Reconhecimento feito... let's go shopping!
Badulaques de todos tipos lotavam as prateleiras dos stands. Bichinhos, bonecos, chaveiros, camisetas e tudo que tínhamos direito. É... estávamos cheios de direitos, mas não de dinheiro, então só pude adquirir uma estrela do Mario de maneira ilícita.
Juro que não queria, mas quando tive a chance, não consegui resistir. Lembrei-me de minha infância pobre e dos sonhos de garoto e tive que agir. Sinto muito (#sóquenão). Não divulgarei imagens para não ser comprometido.
Nessa hora já estávamos familiarizados com o ambiente.
As bibas estavam em casa!
Tem em tamanho real?
Passada a seção de "compras", começou o momento cosplay. Não entendi bem o que rolava em uma roda de capoeira em que todo mundo entrava vestido de alguma coisa, fingia estar lutando e alguém saía vencedor de alguma forma. Eu sei, foi confuso para mim também, não se preocupe.
O concurso começou e nossas animadas apresentadoras sem voz chamaram os artistas, um a um a se apresentarem no palco.
Juro que na próxima vez faço vídeos dessa parte, pois foi uma experiência única. Sério. Vimos cosplays idosos, cosplays criancinhas, cosplays funkeiros, cosplays autistas, um cara que que entrou vestido de entregador de pizza e outro que deixou a barriga aparecer enquanto tirava a espada. Foi literalmente impagável.
Só uma coisa me assustou um pouco: A euforia hormonal dos espectadores. Não sei explicar, mas acho que é desses eventos que vem a teoria de que esse tipo de nerd não faz sexo. De verdade.
Pedófilos poderiam ser facilmente identificados nessa hora. Credo! Excesso de cabaço é um problema social que deve ser tratado. #dikofica
Cansados de ficar em pé, fomos atrás do melhores cosplays para pedir fotos e tietar.
Momento Gaiola das Popozudas!
Com essa Jade eu entendo perfeitamente a euforia dos cabaçados presentes. Era uma dançarina de funk vestida para matar. Só no carão!
O próximo foi foco de nossa atenção por horas. Nos distraiu bastante... e veja que ele estava totalmente coberto.
Fui só eu que reparei na bunda do KamenRaider?
Os cobertos estavam em alta. Descobrimos que o Geminimon (acho que é isso) era um gato por trás da máscara e ficamos cercando o cara um bom tempo, até conseguir ver o rosto do mocinho.
Dizem que ele ganhou o concurso, não tenho certeza. Só sei que teve gente atrapalhando as fotos. Aff.
Você está fazendo isso errado.
No decorrer do dia, demos algumas voltas e respondemos algumas enquetes. Aliás, da próxima vez levarei uma plaquinha com uma pergunta que me aflige há anos.
Travesti. Você se casaria com um?
Enfim, descobri que não sabia nada de diversidade. Esses lugares são avançados centros de estudos antropológios. Fiquei chocado com a quantidade de gente diferente que encontrei.
E por incrível que pareça havia alguns héteros por lá.
Os boy tudo olha!
Ao final, não conseguimos descobrir de onde vinham tantos cheiros ruins. Os moleques apresentam todas as modalidades possíveis. Mau hálito, cê-cê, chulé, cheiro de bunda, ranso, comida estragada, ou seja, tudo.
Não sei o que acontece que além do cabaço, geral apresenta tanto problema higiênico. Há alguma relação? Tava triste... Não aguentei... tive que falar.
Quem estiver interessado em contribuir com o projeto, entre em contato. Os planos são montar um stand sobre higiene e percorrer o mundo fazendo responsabilidade social.
Titia tá aqui pra isso!
Wilson, Rafú, Harold, Gabriel e Luiz.
Enfim, chegamos ao fim. Sobreviventes. Passamos por tanta coisa até aqui. Gurreiros. Enfrentamos situações inóspitas e as intempéries da natureza.
E para terminar, a menina esquisita que tirou essa foto nossa gongou a gente como se fosse uma artista. Coitada.
Obrigado aos meninos que nos acompanharam e cederam de forma involuntária os direitos de imagem e tudo mais. Foi muito divertido conhecer vocês e espero que nos encontremos mais vezes. Ri bastante com vocês. Valeu!
Até a próxima!