Cheguei!
Agora que novembro começou, posso dar continuidade a uma série que mobilizou a Blogsfera Retrogamer e que muitos acham que já está acabada. Para quem pensou que a Redenção Gamística chegou ao fim, trago até vocês mais um episódio dessa jornada divina. Lembrando que as 1UPs da Redenção ainda estão guardadas e serão entregues ainda esse ano.
Senti que o clima da B.E.R.G. nos últimos dias tinha um ar de RPG. Então hoje contarei minha experiência com o RPG mais importante da SEGA, que definiu, ao lado de Final Fantasy, o rumo do gênero nos 8-Bit.
Phantasy Star é um paradigmabreaker!
Um jogo desenvolvido da mesma forma que os maiores sucessos da SEGA. A equipe tem um projeto, o objetivo é criar alguma coisa melhor do que a concorrência e torná-la um clássico. Não sei porque, mas acredito que esses desenvolvedores trabalham muito melhor sobre esse tipo de pressão e com o intuito de derrubar a concorrência.
Inevitavelmente iniciei o texto fazendo referência a Final Fantasy, principal concorrente de PS na época. Muitos dizem que não tem comparação e que Phantasy Star é muito superior. Eu discordo. De com força!
Em primeiro lugar, Phantasy Star não é uma evolução de FF e sim de Dragon Quest, assim como seu rival. Em segundo lugar, os dois games mostram duas evoluções diferentes para DQ, cada um seguiu um caminho próprio. E por último, Final Fantasy é o meu jogo predileto. Acha que vou deixar barato?
Algumas coisinhas nessa comparação me incomodaram em Phantasy Star.
NPCs
Mesmo que os outros bonequinhos não falem muitas coisas interessantes em FF, você consegue perceber uma imensidão de informações. Já em PS os caras não falam nada, as frases são curtissímas e muito previsíveis, em sua maioria. Sem falar que eles ficam congelados na tela. Darei um desconto, pois o movimento foi trocado pelas imagens em tela cheia.
Inventário
Você já brincou com RPG Maker?
Se já, deve lembrar da opção de criar armas, se não, eu explico.
Em PS as armas são muito limitadas, sempre existe um tipo e um level sequencial. Por exemplo, na primeira loja, há o machado de bronze, na segunda, o machado de prata e na terceira, o de ouro. E isso se segue por todo o jogo.
Além disso, não é possível vender seus equipamentos e existem pouquíssimos itens auxiliares como heal ou pure. Senti falta da imensidão de itens que FF apresenta, mesmo com um inventário limitado.
Navegação
Onde está o mapa?
Pô! É 8-Bits!
Mas FF tem.
O mundo de PS é restrito e pequeno, não tenho a impressão de explorar um universo infinito. É tudo muito mínimo. E a forma como os lugares foram sobrepostos não me agrada. Não gostei de tudo muito quadrado, embora acredite que isso veio do fato do jogo se passar em uma era de tecnologia. Todo o sistema de Algol me parece menor que o mapa mundi de FF.
Claro que eu poderia estender essa comparação até o fim dos dias, mas essa não é a minha intenção. O que quero mostrar, é que não basta dizer que Phantasy Star tem dungeons em 3D para justificar que ele é muito melhor que Final Fantasy. A evolução veio de Dragon Quest e cada um seguiu uma direção. E o que falta em um sobra no outro.
Fim do Primeiro Round!
Depois de defender meu joguinho do coração, vamos começar a falar daquele que nomeia o post.
Algumas características de Phantasy Star mostram o empenho da SEGA em criar um jogo que fizesse história. Para começar, temos um nome interessantíssimo escrito prositalmente com 'PH' para dar personalidade ao negócio. Eu acho que o nome só foi escolhido depois que FF apareceu (desculpe-me, não falo mais nele) e que a escolha foi perfeita.
Muitos louvam e veneram os cenários 3D e a tecnologia utilizada nos labirintos, mas para mim o mais impressionante em Phantasy Star são os inimigos. Mesmo que só vejamos um monstro na tela, todos são animados, todos, sem nenhuma exceção, novamente... Todos!
A qualidade sonora de PS é indiscutível. Todos os sons são agradáveis e todas as músicas são boas. Mesmo assim, não achei tudo perfeito, não sei se com o tal chip FM Japonês a coisa mude de figura, mas sem o chip a ambientação ficou devendo.
A música de abertura é bem trabalhada, só que nem todas seguem esse mesmo padrão. Desculpa aí quem babaovo, mas foi a impressão que tive.
Graficamente o jogo é um nível acima, pois contém cutscenes, cenas animadas, belos cenários de fundo nas batalhas e labirintos em 3D. E mais uma vez, não me impressiono tanto com esses detalhes. O que mais chama minha atenção nessa parte é poder ver todo seu grupo andando pelo cenário.
Isso é fantástico!
É muito bom não ter que andar com três pessoas dentro do r...!
Fim do Segundo Round!
Continuando a batalha. Phantasy Star além de trazer uma revolução gráfica, ousou em trazer uma trama mais pesada e realista. A primeira cena do jogo é um assassinato e o desenrolar da história envolve disputas políticas nada amistosas. O que mostra uma preocupação da produtora em sair do padrão.
Minha parte favorita dessa história é a Alys. A primeira mulher a comandar um RPG famoso. Começando o jogo sozinha e demonstrando grande força ao longo da jornada, Alys busca vingança pela perda de seu irmão. Um tapa na cara da sociedade que financia a associação de príncipes encantado dos games.
O desafio é enorme. A sensação de solidão e abandono que senti nos labirintos foi absurda. Eu estava realmente em ambiente hostil, sem desenhar os mapas fica impossível prosseguir. A inteligência com a qual foram construídas as dungeons torna a exploração mais realista.
Mesmo sendo extremamente linear e muito intuitivo, Phantasy Star nos força a pensar como um bom RPG. Alguns desafios só podem ser resolvidos com raciocínio e não com clichês rpgísticos. Comprar o 'segredo' é a primeira amostra disso, se você não abrir a cabeça, não sai do lugar.
Até algumas falhas são interessantes, como o fato de poder jogar fora itens importantes. A última chave do jogo, por exemplo, se você não abrir o baú ela se perde. Dá-lhe reset.
Além de tudo isso, o pessoal ainda tentou incluir alguns veículos especiais para diversificar a exploração. A idéia foi muito bem-vinda, mas pecou no propósito final que é abrir as portas da exploração para um novo mundo. Não que tenha ficado ruim, mas foi superestimada.
Ao adquirir um novo veículo, não senti a sensação de expansão de possibilidades. Elas não aumentaram da forma esperada. Fora algumas partes específicas os carrinhos são até dispensáveis. Faltou capricho. (PS: FF Consegue!)
Altos e baixos constroem um épico!
Fim do Terceiro Round!
Phantasy Star é um excelente game, um rpg épico, um belíssimo jogo, um marco na história, um tapa na cara da sociedade, um quebrador de pardigmas, um desafio completo, uma ótima trilha e o mais completo cartucho de Master System.
Enfim, PS é um clássico que finalmente pude conhecer.
Cresci como gamer depois de terminar essa aventura.
Valeu SEGA!
Valeu Master!
Para quem não viu a primeira, a segunda ou a terceira parte da Redenção Gamística com TomEarl & Jam, Sonic The Hedgehog ou Super Metroid, e não sabe o que são Pecados Gamísticos, ficam aí os links.
(Não é comparação. Só mordi e assoprei. É um Excelente RPG)
SemBr
O que eu nunca entendi em Phantasy Star são os nomes de alguns inimigos.
ResponderBorrarPor exemplo, por que, em nome de Paladine, o Owl-Bear (Urso-Coruja) é um maldito olho alado?
A minha teoria é que alguns dos produtores do jogo pegou o Livro dos Monstros de Dungeons & Dragons e pegou os nomes que achou mais legais, mas como japoneses não sacam muito de inglês, ninguém se preocupou em ler a descrição do bicho.
Belo post titia!! \o/
ResponderBorrarTudo bem que vc ficou dando tapas na cara do jogo e só depois assoprou! Mas tudo bem, assoprou com jeitinho e levantou a moral dele! ta valendo. hahaha
Bom, respeito sua opinião (comparando com seu jogo favorito >> FF) mas não tem jeito, pra mim esse é o melhor em diversos aspectos. Tudo bem que só fui conhecer FF anos depois, o que influencia na minha preferência. O mesmo aconteceu contigo, creio eu.
Enfim, quanto aos posts de Redenção Gamística... pra mim só falta um e venho protelando ele, agora chega, depois de falar de Donkey Kong e SuperMetroid, chegou a vez de falar de Dragon Quest. Nada mais oportuno pra rebater o seu post né? =D
Abração e parabéns pela análise e pela redenção!!!
@Oráculo
ResponderBorrarBoa observação, não tinha pensado nisso. Alguns bichos realmente existem, como as formigas-leão. Como o processo criativo dos japoneses é um mistério, não tentarei entender apenas concordar.
@Leo S.
Valeu pelos elogios!
Me diverti muito escrevendo esse post.
...
E olha que por incrível que pareça peguei bem leve com Phantasy Star porque o conjunto final convenceu, mas depois pensei mais um pouco e achei mais pontos para bater. A época influência um pouco, mas sei separar bem. Acho que é uma questão de adaptação.
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Para minha redenção só faltam FF6 ou Chrono Trigger, mas não conseguirei termina-los tão cedo. Não vou desistir.
...
Abração e valeu pela atenção.
GLSToque, você acabou pecando em não ir atrás do contexto da época.
ResponderBorrarPhantasy Star foi o primeiro RPG para consoles a apresentar personagens não-genéricos. Cada um dos membros do seu grupo (Alis, Myau, Odin e Noah) possuía uma personalidade própria. E todos se uniam ao time no meio do caminho por um motivo específico e até interagiam entre si nas raras cut-scenes (isso não acontecia nem em Dragon Quest I nem em Final Fantasy I).
O cuidado na criação dos sprites, nas animações, no uso das cores também vale menção. Os primeiros RPGs ficavam muito longe de mostrar a capacidade gráfica dos consoles. Final Fantasy, embora clássico e fantástico, só mostrou tudo o que o NES podia na 3a. versão, que saiu só no Japão em 1990. Até então, era graficamente pobre em comparação com os outros lançamentos do NES da época.
Sem contar que não houve nenhum tipo de influência de FF em PS ou vice-versa. Os dois jogos saíram, no Japão, em Dezembro de 1987. Ou seja, o nome de Phantasy Star não foi escolhido só depois que Final Fantasy apareceu.
Quanto ao sistema de batalhas e o aprofundamento do enredo, realmente o Final Fantasy vence. Afinal, Phantasy Star resolveu apenas transplantar o sistema do 1o. Dragon Quest. Daí a simplicidade excessiva do inventário e de seu sistema de batalha.
Fora o fato de a SEGA ter ido na direção de criar uma Space Opera, uma história a la Star Wars, fugindo do clichê do RPG Medieval baseado em Senhor dos Anéis e/ou Dungeons and Dragons.
E dava sim para vender os itens que você não usaria mais.
Eu curti o Final Fantasy I em seu remake para PSOne. Mas a versão original de NES, embora fantástica, não fica sem suas deficiências. E algumas delas são pra lá de irritantes (o jogo não redirecionar um ataque feito a um inimigo que já morreu é uma delas).
Porém, embora tenha grandes memórias afetivas com relação ao Phantasy Star (foi meu primeiro RPG), devo confessar que o jogo não envelheceu muito bem. Final Fantasy I tem seu componente estratégico, seu mundo imenso, sua trilha sonora marcante que ainda te faz jogá-lo hoje sem sentir muito o baque. O sistema de jobs adiciona um elemento fabuloso de replay value (ex. "vou tentar terminar com 4 magos brancos, consigo?")
@Rafa
ResponderBorrarÉ incrível a reação das pessoas quando você vem e mostra os defeitos que encontrou nos clássicos.
Ou expressa uma opinião diferente sobre uma de suas paixãoes!
Ou ainda, se mostra contrário a maioria que babaovo.
Quase um segundo post, adorei!
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Eu não fugi do contexto histórico.
Procurei formar minha idéia com base na época de lançamento. E em nenhum momento eu disse que os personagens são genéricos, só não achei isso relevante na comparação, já que os personagens "genéricos" de FFI para mim têm muita personalidade.
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Elogiei os gráficos de PS. E considero FFI muito bonito. Não sei onde as pessoas vêem falta de capricho. Os desenhos representam muito bem o universo do jogo.
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"Eu acho que o nome só foi escolhido depois que FF apareceu (desculpe-me, não falo mais nele) e que a escolha foi perfeita"
Primeiro, eu comecei a falar esclarecendo que um jogo NÃO evouluiu do outro.
Segundo eu achei a escolha do nome muito boa.
Terceiro, eu disse que EU ACHO que o nome foi trocado nos momentos finas, pois FF foi lançado um pouco antes, não tenho certeza, creio que dias antes.
Entendeu?
EU-ME-TITIA ACHO... em tom de brincadeira... Ninguém precisa discutir isso.
É mais certo que não tenha nada haver mesmo.
Aff... detesto explicar piada!
...
Como vendia os itens? Eu não consegui.
O que mostra que não é um sistema prático.
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Quem se incomoda com "Inefective" não jogou FFI mais do que alguns minutos. É uma falha que cria estratégia e dá personalidade ao jogo. Quem criou soube incluí-la no sistema de batalha. Não compromete em nada.
E foi corrigida logo na sequência.
Os remakes de FFI que joguei desvirtuam todo o game.
Foda!
...
Algumas?
Quais são as outras?
Não precisa responder se não quiser.
Afinal, o texto não é um comparativo, não mesmo. O foco é Phantasy Star, suas falhas e seus méritos.
...
Final Fantasy realmente envelheceu melhor... muito melhor!
Sabe que o "titio" aqui não vai deixar passar um post comparando Phantasy Star a Final Fantasy, né? Vamos lá que o pau vai comer (no bom sentido):
ResponderBorrar"Inevitavelmente iniciei o texto fazendo referência a Final Fantasy, principal concorrente de PS na época. Muitos dizem que não tem comparação e que Phantasy Star é muito superior. Eu discordo. De com força!"
Eu sou um dos que dizem isso, e como de costume, estou certo e todo o resto da blogosfera está errado :)
"Sem falar que eles ficam congelados na tela."
Vale lembrar que, tirando os NPCs, PS anima todos os cenários de uma maneira infinitamente mais caprichada do que FF :p
"Por exemplo, na primeira loja, há o machado de bronze, na segunda, o machado de prata e na terceira, o de ouro. E isso se segue por todo o jogo."
Tô sentindo que alguém não encontrou as armas de lacônia escondidas pelos labirintos... e que alguém não percebeu que pode seguir uma estratégia diferente e equipar o Odin com pistolas em vez de machados, coisa bastante útil no fim do jogo...
"Além disso, não é possível vender seus equipamentos"
Opa! Rejected!!! Dá sim, é só ir na loja de artigos de segunda-mão, que vende laternas e afins.
"Onde está o mapa?"
No manual, manezão! :p O manual do PS1 é um estouro, uma coisa deliciosa que faz você ficar roxo de vontade de encontrar as armas secretas e desvendar as áreas encobertas por nuvens. Dá uma conferida, dá de mil no manual do FFI :p
"O mundo de PS é restrito e pequeno"
Pô, mas são três planetas! O mundo do FFI me parece muito repetitivo, eu cansei logo dele. Cada nova área era só mais uma extensão da mesma coisa... no PSI, dá uma sensação de novidade quando você chega a novos planetas. Bom, gosto não se discute.
"O que quero mostrar, é que não basta dizer que Phantasy Star tem dungeons em 3D para justificar que ele é muito melhor que Final Fantasy. "
Bom, em termos tecnológicos o PSI está mesmo muito à frente do resto, isso não se discute. Quanto ao jogo, é questão de gosto mesmo e eu sou meio intolerante e fanboy quando digo que ele é bem melhor do que os outros. Em termos de produção, é sim, mas em termos de jogo depende do estilo de cada um.
"mas para mim o mais impressionante em Phantasy Star são os inimigos"
Bem desenhados pra dedéu, né? Trabalhinho fantástico. Adoro o Fishman, o Marauder (aquele do machado) e os dragões.
"A música de abertura é bem trabalhada, só que nem todas seguem esse mesmo padrão."
... não vou comentar em respeito à nossa amizade :p
"Minha parte favorita dessa história é a Alys."
O legal da Alis (com "i", importante porque no PSIV tem uma "Alys") é que ela é uma mulher comum, não é sex symbol com decotão. Bacana isso.
"Até algumas falhas são interessantes, como o fato de poder jogar fora itens importantes"
Rejected!!! Mesmo jogando fora a última chave, dá para zerar o jogo abrindo as portas com a magia do Noah! Não precisa dar reset.
Legal o post, é sempre bom ver opiniões sobre Phantasy Star, mesmo quando é para apontar falhas. Daqui a uma semana, quando a minha raiva passar, nós retomamos a amizade, rs...
E eu tô com o Rafa: faltou destacar um monte de coisas bacanas do PS. Você se concentrou demais no que o FF tem de bacana, e esqueceu que PS deixava de investir nesses pontos porque investia em outros que o Rafa citou com muita competência. Vacilou aí :p
E peraí, nunca zerou FFVI? Tá de sacanagem que FFI é seu jogo favorito e você não zerou FFVI? Cáspita, eu sempre digo que se não tivesse jogado PS, hoje eu não faria a Gazeta de Algol, mas sim A Gazeta de Narshe, o joguinho é fabuloso!
Oráculo: os nomes vêm diretamente da mitologia, então acredito que em alguns casos sejam mais fiéis à mitologia do que ao D&D. Mas é coisa pra checar mesmo, japonês às vezes tem umas ideias meio doidas.
Só para esclarecer, na época os manuais era muito importantes. O lance da venda de itens é bem explicado lá, e naqueles tempos todo mundo lia manual, especialmente no caso dos RPGs.
ResponderBorrarAliás, os RPGs da época (principalmente os de computador, como a série Ultima e afins) sempre tinham pouquíssima coisa de backstory no jogo em si. O manual é que era caprichado, cumprindo o papel de colocar o jogador no clima. Isso é uma coisa típica da época, então eu sempre procuro dar uma espiada no manual quando vou avaliar RPGs. Só uma dica, no offenses :p
Ah, antes de se irritar comigo, vê lá o meu vídeo dançando no BGS pra relaxar:
ResponderBorrarhttp://www.gagagames.com.br/?p=22611
:)
Apesar de uma estranha sensação de “te mordo, mas depois sopro”, e fora que você não falou dos personagens (Além de não ser Alys e sim Alis ;-))o texto foi muito bem estruturado em sua organização e bem escrito no uso das palavras. Soube dizer os pontos fortes e, dentro de sua própria ótica, falar do que não gostou. Mas houveram alguns pontos que eu discordo... Vamos lá...:
ResponderBorrar> Mesmo sendo extremamente linear,
R: Na verdade eu acho até que o Phantasy Star I é o menos linear de todos. Quer dizer, nada num calibre como Chrono Trigger em que se pode mudar até o final, mas em relação as ordem das explorações mesmo que isso resulte num final conseqüente. Por exemplo, quando você adquire a espaçonave do Luveno, você pode ir para Motavia ou Dezóris e realizar tarefas mesmo que não estejam na ordem. Já no Phantasy Star II, III e IV, você fica preso nessa linearidade. A única exceção seria o Phantasy Star IV com as missões do Huter Guild (Que não são importantes para a conclusão da saga), que você faz na ordem que quiser só tendo cuidado com os períodos de validades dos mesmos.
> A última chave do jogo, por exemplo, se você não abrir o baú ela se perde. Dá-lhe reset.
R: Se você se refere a chave milagrosa, você não precisa resetar necessariamente, basta usar a magia do Lutz para abrir essas portas. Nesse caso a SEGA pensou. Claro que existem coisas que só resetando mesmo.
Outra coisa, você só precisa corrigir o lance de “não poder vender os itens” (Já que você pode SIM vender tanto itens quanto armas e equipamentos), fora que você não mencionou que em Phantasy Star você pode sair de uma luta ganhando, perdendo, fugindo ou DIALOGANDO com algumas criaturas que te dão informações extras, podendo ser pelo falar ou por magias de comunicação psíquica.
> (...) o pessoal ainda tentou incluir alguns veículos especiais para diversificar a exploração. A idéia foi muito bem-vinda, mas pecou no propósito final que é abrir as portas da exploração para um novo mundo.
R: Eu acho que abrem sim. Pois sem o LandRover, você não passa por cima das dunas com as formigas para explorar áreas distintas, a mesma coisa funciona com o Cavador de Gelo. Agora o HoverCraft, confesso que ao meu ver ficou meio a desejar sim. Podiam ter colocado mais áreas a se visitar, nem que fosse uma casinha no meio de uma ilha deserta.
Algumas coisas como a influencia que eu acho que a maior foi em Star War e não em Final Fantasy.
Mas eu gostei do texto porque, diferente de alguns escritores que quando não gostam de algo ficam transformando até mesmo as próprias virtudes em defeitos macabros, seu texto foi importante para a biblioteca de análises e vale a divulgação. Você escreveu de um modo entendível na leitura.
Tudo bem que a discussão de nomes dos monstros nada tem a ver com o jogo, mas, D&D TAMBÉM é inspirado em mitologia, principalmente nos mitos gregos, celtas e nórdicos, além de um eventual monstro inventado (como o Beholder, também conhecido pelos fãs de Caverna do Dragão como Observador). Aliás, o suplemento Deities & Demigods (a segunda edição, que nunca foi traduzida) é uma aula de mitologia, desde os clássicos até as obras de H.P. Lovecraft e seus mitos de Chutullu.
ResponderBorrarIsso é claro, não desmerece o jogo. Mesmo sendo fã de Final Fantasy troco cinco FF1 por um Phantasy Star. Mas convenhamos que chamar um olho alado de Urso-Coruja não tem o menor sentido!
"Por exemplo, quando você adquire a espaçonave do Luveno, você pode ir para Motavia ou Dezóris e realizar tarefas mesmo que não estejam na ordem."
ResponderBorrarEu também acho isso muito bacana. Inclusive, acho que a influência do Ultima e de outros CRPGs é muito mais forte no Phantasy Star I do que em todos os outros RPGs da época, inclusive na própria série, como você falou, que tem jogos bem lineares. No PSI você escolhe o itinerário, e se explorar mais chega até as armas secretas e tal. Como eu disse, o manual tem parte importante no estímulo à exploração.
"Algumas coisas como a influencia que eu acho que a maior foi em Star War e não em Final Fantasy."
Influência Star Wars assumida pela própria Kodama, meio que a mãe do jogo.
Oráculo: coisa de japonês, né? :p
Mencionei o lance da mitologia porque sei que o D&D não é estritamente fiel à mitologia, ele toma algumas liberdades, coisa natural. Mas no caso do Owlbear, dei uma pesquisada e foi a turma do D&D que inventou mesmo:
http://en.wikipedia.org/wiki/Owlbear
O cara se inspirou num bonequinho :) E aí a turma do PS viajou na maionese mesmo com aquele olho alado, he he...
Oráculo, eu nunca chiei muito com essa questão dos nomes dos monstros eu entendo o que você esta dizendo. Mas será que isso foi um “problema” gerado no momento da tradução do original Japonês para Português? Seria interessante saber como eram os nomes dos originais.
ResponderBorrar>Como eu disse, o manual tem parte importante no estímulo à exploração.
R: Os manuais dos games são as coisas mais lidas. Quem não viu não sabe o que esta perdendo. Outra coisa que vale dizer são as passagens e portas secretas existentes no labirintos. Eu simplesmente adoro isso no Final Fantasy VI. Infelizmente isso não se mostrou presente nos demais games da série Phantasy Star. No caso do Phantasy Star, você passa por dentro das paredes falsas como se elas fossem uma ilusão, e as portas só se tornam visiveis quando estamos diretamente a frente delas. Isso pra mim é mágico num jogo.
> Influência Star Wars assumida pela própria Kodama, meio que a mãe do jogo.
R: Por falar nisso, eu estava assistindo pela milhonésima vez os 6 filmes da saga Star War, e quando chega naquelas partes em que se nota muita coisa herdada para Phantasy Star eu fico imaginando como seria se fizessem um filme da Série clássica de Phantasy Star.
uuuhhhh o bicho ta pegando!!!!
ResponderBorrarda-lhe gagá!!!
titia, nada pessoal, mas nessa briga eu to com o gagá... rsrs
mesmo que eu já fosse favorável ao jogo do master ele teve argumentos que convencem qq um...
=D
abração!
@Orakio "O Gagá" Rob
ResponderBorrar“todo o resto da blogosfera está errado :)”
Como eu dou da blogsfera e não gosto do Uóh, estou certo.
"PS anima todos os cenários de uma maneira infinitamente mais caprichada do que FF :p "
Há controvérsias, pois é muito relativo dizer que o mar mexendo e as formigas bicando são tão caprichados assim.
“Tô sentindo que alguém não encontrou as armas de lacônia escondidas pelos labirintos”
Claro que encontrei, daí minha decepção. São muito poucas armas secretas e itens escondidos.
E mesmo assim, o machado do mal é pior que a pistola laser. Não justifica.
Ou você vai me dizer que PS tem uma infinidade de itens?
Tirando os que você compra são pouquíssimos outros.
“Opa! Rejected!!! Dá sim, é só ir na loja de artigos de segunda-mão, que vende laternas e afins.”
Foi mal. Fiquei feia!
"No manual, manezão!"
E FF tem mapa eletrônico, animado, muito mais legal.
“Pô, mas são três planetas!”
Menores do que um bairro. Os três planetas soam mais como desculpa do que como exploração vasta.
Não dá aquela sensação de 3 planetas imensos. Parecem mais como fases, apesar de serem diferentes.
Em FF você consegue perceber o quanto o mundo é grande.
“Bom, em termos tecnológicos o PSI está mesmo muito à frente do resto, isso não se discute.”
Concordo, mas o sistema de batalhas e inventário é extremamente simplório, apesar das animações.
E se isso não é tecnologia eu não sei o que é.
“Bem desenhados pra dedéu, né? Trabalhinho fantástico”.
Dava até inveja dos donos de Master System, mas o bonequinhos do grupo de FF são muito charmosos.
“... não vou comentar em respeito à nossa amizade :p”
Não achei a trilha tão espetacular.
E falei da abertura porque parece que as músicas não mantém a qualidade até o fim.
“O legal da Alis (com "i", importante porque no PSIV tem uma "Alys") é que ela é uma mulher comum, não é sex symbol com decotão. Bacana isso.”
Desculpe-me pelo ípsilone, foi culpa da Wikipédia.
E Alis é uma das mais fortes do grupo, isso é o máximo.
“Rejected!!! Mesmo jogando fora a última chave, dá para zerar o jogo abrindo as portas com a magia do Noah! Não precisa dar reset.”
Dá para zerar, mas você fica sem a chave.
No way. Sem chave. Isso é certo?
“E eu tô com o Rafa: faltou destacar um monte de coisas bacanas do PS....... Vacilou aí :p”
Não dá para falar de tudo que todo mundo acha de bom em PS.
Só consigo falar sobre o que EU achei de bom.
Não sou uma revista especializada.
“E peraí, nunca zerou FFVI?”
Pois é... nem Chrono!
“Daqui a uma semana, quando a minha raiva passar, nós retomamos a amizade, rs...”
Valeu Gagá!
Até semana que vem.
Bjo me liga!
@Oráculo
ResponderBorrarOs caras põe os nomes que eles quiserem nos bichos, úé!?
@Orakio "O Gagá" Rob
"http://www.gagagames.com.br/?p=22611"
Assim que chegar em casa vejo o vídeo para aliviar a tensão.
@J.F. Souza
Valeu pelos elogios. Muito obrigado. Vamos ao barraco.
...
“Na verdade eu acho até que o Phantasy Star I é o menos linear de todos.”
Poder ir aonde quiser não deixa o jogo menos linear por se só. A história é muito amarrada a uma sequência de eventos. Não tem muita coisa paralela, poucos itens secretos. As opções de compra são muito sequenciais.
O grupo continua sempre o mesmo. E as magias são mínimas.
É isso!
“basta usar a magia do Lutz para abrir essas portas."
E se eu quiser a chave?
“Eu acho que abrem sim. Pois sem o LandRover, você não passa por cima das dunas”
Cada um tem um propósito muito pequeno e limitado. Quando você pega o barco em FF ou a canoa e por último o Floatter, o mundo inteiro se abre novamente. Em Phantasy Star você passa alguns pedacinhos e depois fica sem graça. A musiquinha nem muda quando estamos a bordo dos veículos. A idéia é boa, mas não foi tão bem explorada. Poucas partes para aproveitar.
As mudanças são muito poucas.
Isso é FATO!
“seu texto foi importante para a biblioteca de análises e vale a divulgação."
Arrasa Nem! Melhor elogio que um texto meu já recebeu. Adorei!
@Oráculo
“olho alado de Urso-Coruja não tem o menor sentido!”
Porque não?
Urso é urso no seu mundo.
Em PS urso é o que o criador quiser.
Certo?
@Orakio "O Gagá" Rob
“Eu também acho isso muito bacana.”
Também acho a idéia legal, mas os mundos são minúsculos.
Pense em Zelda, os dois mundos são gigantescos, tanto Light quanto Dark World.
PS peca nessa imensidão. Simplesmente dividiram as fases em mundos e acharam que isso ia enganar a todos.
E pelo visto enganou.
“Influência Star Wars assumida pela própria Kodama, meio que a mãe do jogo."
Fui o primeiro a dizer que FF não influenciou PS. Tô doida agora?
@Oráculo
Os melhores games vem das viagens mais loucas.
@J.F. Souza
“você passa por dentro das paredes falsas como se elas fossem uma ilusão, e as portas só se tornam visiveis quando estamos diretamente a frente delas. Isso pra mim é mágico num jogo.”
Isso é uma falha.
Como o "inefective".
E mesmo assim torna o jogo charmoso.
É o mesmo argumento que usei para defender FF.
@Léo S.
Arrasa Nem!
Nessas horas descobrimos os aliados.
QGmaster é FODA!
"Ou você vai me dizer que PS tem uma infinidade de itens?"
ResponderBorrarAí é questão de preferência. Eu odeio jogos com muitos itens, me confundo todo e fico com medo de usar itens na hora errada. Acabo terminando o jogo com todos os itens acumulados :)
"Não dá aquela sensação de 3 planetas imensos. Parecem mais como fases, apesar de serem diferentes."
Obviamente não dava para fazer três planetas, cada um com o tamanho do único mundo de FF... PS investe mais na diversidade. Questão de gosto também.
"Concordo, mas o sistema de batalhas e inventário é extremamente simplório, apesar das animações."
E algum RPG da época tinha combate avançado? O FFI tem um problema crônico nos ataques, é um saco os caras atacando o vazio. E não venha dizer que é estratégia, porque a "ideia" logo foi abolida nos jogos seguintes, rs...
Mas concordo, o combate do FF é mais complexo sim. Mais magias, dá para customizar os personagens comprando magias, o inventário é mais complexo... eu prefiro simples como no PS, mas é opinião de cada um.
"mas o bonequinhos do grupo de FF são muito charmosos"
Extremamente. Comprei FFIX de PSX só por causa do Vivi, homenagem ao black mage do FFI.
"E se eu quiser a chave?"
Se você quiser a chave não vai jogar fora, né? :p
"A musiquinha nem muda quando estamos a bordo dos veículos. "
REJECTED!!! :) Muda sim, rs... eu fiquei doido quando peguei os veículos no PS, e honestamente acho que aquela canoa do FFI é um saco colossal. Mas concordo que há mais coisas escondidas a serem encontradas pelo mapa com a caravela do que no PSI com os veículos.
"Arrasa Nem! Melhor elogio que um texto meu já recebeu. Adorei!"
Rs... o Yoz é um tremendo boa praça, gente finíssima. Acho que gosta mais de Phantasy Star do que eu, se é que isso é possível. Paraense, enfezado, está sempre com a pexeira na mão — opa, dessa parte você vai gostar :)
"Fui o primeiro a dizer que FF não influenciou PS. Tô doida agora?"
Não tava te corrigindo não, tava só acrescentando a informação.
"você passa por dentro das paredes falsas como se elas fossem uma ilusão, e as portas só se tornam visiveis quando estamos diretamente a frente delas. Isso pra mim é mágico num jogo."
Yoz, aí você forçou a amizade :) Tipo, aquela passagem secreta antes do Dark Falz é meio que sacanagem, não é não? Tem a maior cara de "não deu para fazer a porta na parede lateral com a engine do jogo", rs...
Gostei do seu texto, e também dos comentários. Assim como eu AINDA DEFENDO que seu post foi parcial ao Final Fantasy, percebi que em alguns pontos o jogo se sai melhor do que PS mesmo e que eu era meio parcial também. Valeu pelas opiniões.
@Orakio "O Gagá" Rob
ResponderBorrar"Aí é questão de preferência."
Concordo... Se formos nessa, vamos concluir tudo dessa forma. Eu prefiro mais complexidade nessa parte. Gosto de pensar que estou usando a melhor estratégia e que posso experimentar outras.
"Obviamente não dava para fazer três planetas"
Se não dava para fazer, não dá para engrandecer. E FF também é diverso, existem fases de todos os tipos. Castelos, desertos, vulcão e mais.
"E algum RPG da época tinha combate avançado?"
O de FF é mais avançado, ué?
O ataque ao vazio é adaptável, não atrapalha. Você se acostuma e acaba adicionando estratégia. Não disse que é qualidade, mas dá personalidade ao jogo. E você quase nunca vai perder uma luta por causa disso, faz muito pouca diferença.
"Se você quiser a chave não vai jogar fora, né? :p"
Claro. Eu me refiro ao baú. Se você escolher não abrir o baú você perde a chave. Não dá para saber o que tem no baú antes de abrir. É isso que eu disse. O baú não fica lá para ser aberto novamente.
"REJECTED!!! :) Muda sim, rs... eu fiquei doido quando peguei os veículos no PS, e honestamente acho que aquela canoa do FFI é um saco colossal."
Tá vendo, eu nem percebi. As músicas não são assim. Pode ser fator nostalgia que defina a afinidade com as melodias, mas não achei nada demais. A canoa é interessante, não é o melhor, lógico, mas eu acho desafiador demais. E se imagine em uma canoinha, em um rio, cercado de monstros, não dá para ser fácil.
"Rs... o Yoz é um tremendo boa praça, gente finíssima."
Arrasô!
"não deu para fazer a porta na parede lateral com a engine do jogo"
Isso é paixão. A gente acha beleza em tudo. Eu entendo.
"Gostei do seu texto, e também dos comentários."
Agora você é a Hosting? (como escreve?)
"Assim como eu AINDA DEFENDO que seu post foi parcial ao Final Fantasy, percebi que em alguns pontos o jogo se sai melhor do que PS mesmo e que eu era meio parcial também."
Quando a paixão está presente é impossível ser totalmente imparcial. Minha intenção não era de fazer um FF vc. PS, mas foi uma forma de expressar minha opnião com mais exatidão. Muito obrigado pelas opiniões, comentários e tudo mais. Adorei! E se você quiser ainda não acabou... tamo aê!
Este comentario ha sido eliminado por el autor.
ResponderBorrar"... se você quiser ainda não acabou... tamo aê!"
ResponderBorraruuuhhhhhhh briga briga briga!!! haha
titia arrasa nem nos provocamentos hein?!
O post ta pegando fogo e se depender de mim eu taco mais lenha na fogueira, rsrsrs
Acho que eu nunca vi uma briga tão intensa nos coments.
Shoowwwwwwww
Eita que o pau ta comendo com cassete aqui!
ResponderBorrarAuhauhauhauhauha
Vamos lá.
“pois é muito relativo dizer que o mar mexendo e as formigas bicando são tão caprichados assim.”
R: Puxa vida! Quando eu lí essa parte, imaginei que fosse só o cenário de batalha em comparação aos do Final Fantasy. Por isso me veio logo em mente os cenários vulcânicos com as borbulhadas, o cenário daquela área dominada pelo gás, do mar, da praia. Sei que essas partes são muito complicadas de se capturar. Tanto que até hoje eu só peguei as animações do Mar.
“E FF tem mapa eletrônico, animado, muito mais legal.”
R: O problema é que você precisa interromper o jogo pra olhar o mapa :-p enquanto que num mapa impresso e de qualidade incrível feito pela SEGA você pode ir jogando e passando a cabeça dos dedos sobre os caminhos que você esta indo.
:-p
Sério! Isso que você falou é verdade, mas é questão de gosto mesmo.
“Os três planetas soam mais como desculpa do que como exploração vasta.”
R: Poxa GLStoque! Mas se você pegar os 3 mapas de Phantasy Star I e uni-los, não vai dar um do Final Fantasy?
:-)
“Concordo, mas o sistema de batalhas e inventário é extremamente simplório, apesar das animações.”
R: De algum lugar eles tinha de tirar alguma coisa.
“Dava até inveja dos donos de Master System, mas o bonequinhos do grupo de FF são muito charmosos.”
R: São mesmo. Mas você perde muito por não ter jogado legal o Final Fantasy VI.
“Só consigo falar sobre o que EU achei de bom. Não sou uma revista especializada.”
R: Não!? Puxa vida! Pela qualidade dos textos eu pensei até que você fosse o Marcelo Kamikase ou o Baby Betinho.
:-P
“Pois é... nem Chrono!”
R: Nem Chrono?! Porque a revolta velho? Vai lá! Tira esse pecado dos ombros e manda ver!
“Poder ir aonde quiser não deixa o jogo menos linear por se só.”
R: Tudo bem. Mas eu me referia só aquela questão de você quebrar um pouco a ordem das coisas. As vezes deixar o game mais difícil (Se por exemplo você resolvesse ir para Dezoris antes do tempo)
“A história é muito amarrada a uma sequência de eventos.”
R: Infelizmente isso é um mal da maioria dos games. Diferente de quando mestramos uma aventura de RPG em que os jogadores colocam suas imaginações para fora e fazem o que querem do jeito que querem. Já imaginasse se os games (Principalmente os RPG’s) fossem assim? Ia ser uma maravilha pro Replay do jogo.
“Não tem muita coisa paralela, poucos itens secretos. As opções de compra são muito sequenciais.”
R: Isso de fato eu não discuto porque é verdade. Se eu fosse recriar o Phantasy Star I, além de inserir mais passagens secretas, eu ainda iria elevar a variedade de itens, e colocaria mais opções interessantes nos comerciantes.
“O grupo continua sempre o mesmo. E as magias são mínimas.”
ResponderBorrarR: Aí cai novamente naquela questão do gosto. Eu, pessoalmente falando, prefiro assim. É mais fácil de gerenciar do que uma viça do cacete de personagens. Fora que deixa a coisa mais dramática não é mesmo? Tipo assim... Duas mulheres conversando:
- Você soube daquele grupinho composto por uma menina adolescente, um mago com cara de fêmea, um anabolisado e um gato viajando pelos planetas do sistema e enfrentando sozinhos Omã vuca do caramba de criaturas malvadas e tal?
- Pois é! Pior que eu soube que o tal do gato nem se quer conseguia abrir uma garrafa.
Auhauhauhauhauhauha
“E se eu quiser a chave?”
R: Puxa vida! Aê se você quiser a chave (Não gastar o MP do bonecão) é melhor não jogar a chave fora. Mas aí é como eu disse, você não precisaria resetar, só se SEM QUERER QUERENDO, você jogar a chave fora. Mas aí é coisa de jogador, e não de necessidade do progresso do jogo.
“Porque não?”
“Urso é urso no seu mundo.“
“Em PS urso é o que o criador quiser.”
R: Putz! Gostei disso! Auhauhauhauhauhauha
“Pense em Zelda, os dois mundos são gigantescos, tanto Light quanto Dark World.”
R: Eu não joguei muito o Zelda. Mas nesse caso específico não é o mesmo mundo com a paleta de cor trocada?
“Aí é questão de preferência. Eu odeio jogos com muitos itens, me confundo todo e fico com medo de usar itens na hora errada. Acabo terminando o jogo com todos os itens acumulados :)”
R: Credo! Parece comigo jogando Fallout.
:-)
Vide Star Ocean!
“Paraense, enfezado, está sempre com a pexeira na mão — opa, dessa parte você vai gostar :)”
R: Putz!
“Tipo, aquela passagem secreta antes do Dark Falz é meio que sacanagem, não é não?”
R: Você acha? Eu não acho não. Se bem que eu sou um lunático por Phantasy Star. Acho que eu sou o único que entrava em TODOS os labirintos, andando um passo de cada vez na marcha ré (Pra catalogar os inimigos constantes) e olhava pros dois lados para ver se não tinha porta ou passagem invisível.
Mas Orakio, esse da porta secreta ocorre em dois casos no Phantasy Star. Um deles é esse do cafofo do Daky que mencionou. O outro é na prisão de Baya Malay quando somos presos.
“O ataque ao vazio é adaptável, não atrapalha.”
R: Tem um Lufia que é assim não é mesmo?
“Se você escolher não abrir o baú você perde a chave.”
R: Mas heim!? Tem certeza disso? Olha lá!
“eu fiquei doido quando peguei os veículos no PS, e honestamente acho que aquela canoa do FFI é um saco colossal.”
R: Cara! Tem até uma versão ReMixada no disco do Collection do Saturn que eu gosto de ficar escutando.
"não deu para fazer a porta na parede lateral com a engine do jogo"
“Isso é paixão. A gente acha beleza em tudo. Eu entendo.”
R: Pode até ser. Mas que eu acho legal, eu acho.
Re-intero o que falei antes, gostei do texto. E os comentário foram legais, principalmente pra você GLStoque para sempre melhorar seu desempenho.
Até mais!
"O ataque ao vazio é adaptável, não atrapalha. Você se acostuma e acaba adicionando estratégia. Não disse que é qualidade, mas dá personalidade ao jogo."
ResponderBorrarAí eu é que digo: se formos nessa, vamos concluir tudo dessa forma... vou passar a usar essa também quando alguém apontar falhas no Phantasy Star :)
"Pela qualidade dos textos eu pensei até que você fosse o Marcelo Kamikase ou o Baby Betinho.
:-P"
Yoz, depois procura os textos dele sobre os jogos do Sonic, são hilariantes...
E Leo, se alguém quebrar um braço aqui você vai pagar a conta, hein? :p
@J.F.Souza
ResponderBorrar": Puxa vida! Quando eu lí essa parte, imaginei que fosse só o cenário de batalha em comparação aos do Final Fantasy."
Sacrificaram a movimentação dos bonecos para dar vida ao mundo. É um arraso de compensação!
"O problema é que você precisa interromper o jogo pra olhar o mapa"
Ah! Pára, né? Não dá para dizer que um mapa impresso é melhor que um mapa do jogo. Então se um cara desenhar o mapa está tudo certo? O legal mesmo é pegar uma folha quadriculada e desenhar o mapa na unha.
"Poxa GLStoque! Mas se você pegar os 3 mapas de Phantasy Star I e uni-los, não vai dar um do Final Fantasy?"
Tenho quase certeza que não. Até pelo tempo de atravessar todos eles e a quantidade de lugares. Não é Gagá?
"De algum lugar eles tinha de tirar alguma coisa."
Concordo. E acho muito válida a forma como eles fazem essas escolhas.
": São mesmo. Mas você perde muito por não ter jogado legal o Final Fantasy VI"
É... eu sei. COnfesso que estou um pouco chato com o SNES... tomara que passe.
"Nem Chrono?! Porque a revolta velho? Vai lá! Tira esse pecado dos ombros e manda ver!"
O foda é que eu conheço o jogo de cabo a rabo de tanto ver os outros jogar. Quem sabe com a tradução para DS eu não me anime?
"Mas eu me referia só aquela questão de você quebrar um pouco a ordem das coisas."
A escolha é muito legal... de certa forma é isso que faz um RPG legal. Você que sabe a hora de lutar, comprar, dormir e tudo mais.
"Infelizmente isso é um mal da maioria dos games."
Isso não é defeito. É uma característica do jogo. Só que o povo esquece isso e acha que é livre e que pode fazer o que quiser. Não é bem assim.
": Isso de fato eu não discuto porque é verdade."
Ok.
"Eu, pessoalmente falando, prefiro assim"
Tudo bem. Eu disse para rebater quando dizem que é um defeito escolher os personagens pela classe e que o carinhas não tem personalidade. Genérico também é gente.
"Tipo assim... Duas mulheres conversando:"
Te imaginei fazendo a dublagem...KKKKKKKKKKKKK!
" só se SEM QUERER QUERENDO, você jogar a chave fora."
Já expliquei a situação aí em cima... não dá para saber que a chave está lá... se você não abrir o baú a chave se perde.
"Putz! Gostei disso!"
Deixa o urso ser feliz!
"Mas nesse caso específico não é o mesmo mundo com a paleta de cor trocada?"
É!!! E só com isso ele conseguem expandir a exploração com 'aquela' sensação de imensidão. O jogo começa denovo.
"Tem um Lufia que é assim não é mesmo?"
Acho que sim. O que eu penso é que os caras erraram nos nomes. Pense bem: Você põe o grupo para atacar e é você quem comanda até o respirar do cara. Se dois vão matar um bicho e ele morre com uma só, o outro tem que fazer outra coisa... e é você quem manda... então. Estou tentando... abre o coração.
"Mas heim!? Tem certeza disso? Olha lá!"
Fiz questão de repetir isso para poder postar... não de maldade, mas achei legal.
"Re-intero o que falei antes, gostei do texto. E os comentário foram legais, principalmente pra você GLStoque para sempre melhorar seu desempenho.
Até mais!"
São essas discussões que nos engrandecem. Level Up! Estou me divertindo horrores... valeu!
@Léo S.
ResponderBorrar"O post ta pegando fogo e se depender de mim eu taco mais lenha na fogueira, rsrsrs"
Além das despesas médicas, se alguém quebrar alguma caixinha de vidro, você terá que refazê-las, viu?
Eu dou IBOPE meu bem!! (by Preta Gil)
@Orakio "O Gagá" Rob
"Aí eu é que digo: se formos nessa, vamos concluir tudo dessa forma... vou passar a usar essa também quando alguém apontar falhas no Phantasy Star :)"
Pode usar que funciona. É tipo aquela de terminar a conversa dizendo: é relativo. O que eu quis enfatizar é que o FFI é o único com esse erro... é uma das coisas que o fazem único.
"Yoz, depois procura os textos dele sobre os jogos do Sonic, são hilariantes..."
Yoz procura mesmo... qualquer coisa, pode falar com o RP do GLStoque... Valeu Gagá!
"E Leo, se alguém quebrar um braço aqui você vai pagar a conta, hein? :p"
Vai mesmo... com outro braço.
Brasil Game Show 2010 - Revolta de um retrogamer! Veja em : http://migre.me/2q
ResponderBorrarO protesto contra um "deboche" aos retrogamers na Brasil Game Show 2010, nas palavras de Fagner Matheus! Um abraço do Pao Pao Cafe Games ao GLStoque. Por que rir faz bem!
Eta treta boa XD Li quase tudo, QUASE, tá loco, vcs escrevem demais!! Tem comentários maiores que o tópico ae! kkkkk
ResponderBorrarBom, como as comparações são entre 2 jogos que eu nunca joguei e nem vou jogar (não se sintam ofendidos, mas eu só experimentei ambos os jogos por uns 15 min cada e os achei tão arcaicos, mas TÃO arcaicos que eu não conseguiria jogar nem durante uma sessão de regreção! Talvês eu conseguiria na época deles... mas eu estava ocupado matando tartarugas na base do pulo quebrando tijolos com a cabeça), então me limitarei a dizer que gostei muito de PS4, o único jogo da série que eu detonei.
Boa redenção! eu quero continuar a minha EM BREVE!!
@Sabat
ResponderBorrarNão é arcaico... É clássico.
Se continuar assim acho que vou transferir minha hostilidade do Gagá para você e o convido a fazer o mesmo. kkkK!
...
Adorei a sessão de regreção... será que funciona? Você é um antirpg nato. Farei a sequência, o próximo da lista é o segundo. Pulando o três, chego no quatro.
...
Que esse breve seja bem em breve, porque a premiação está chegando... não vejo a hora. Dezembro já tá aí!
@Robson
ResponderBorrarArrasô no Vídeo!
Muito Bom!
...
Abraço Retribuído!
Joguei muito pouco Phantasy Star e mais foi pra ver como era já que sempre ouvia muita gente falar bem do jogo. Também não fui muito com a cara do jogo, mas a verdade é que nunca tive muita paciencia pra jogar RPGs sempre preferi jogar games de plataforma, luta, corrida ou futebol.
ResponderBorrar@Erik W.M
ResponderBorrarPara quem não é fã de RPG fica difícil encarar clássicos pesados como PS, mas vale o esforço.
Opa! Opa! Começa tudo de novo e esquece o menino e o dentista! Se meteram onde não foram chamados! Agora sim o link certo. Perdão a todos.
ResponderBorrarhttp://paopaocafegames.blogspot.com/2010/11/brasil-game-show-2010-revolta-de-um.html
@GLStoque rapaz, não é que sou anti-rpg não... é que minha fase passou a muito tempo XD Tenho certeza que se eu tivesse um master na época, eu teria jogado PS, certeza absoluta, ainda mais que era um jogo em portugues! Eu lembro ainda o papo que era entre aqueles que tinham master: "CARA TO JOGANDO UM GAME DE DEMORA MÊSES PRA TERMINAR, E É EM PORTUGUÊS!!" kkkkkkk
ResponderBorrarE quanto a minha Redenção, joguei os games da série Final Fight, e JOGUEI PRA CARAMBA heim! foram 2 tópicos pequenininhos daquele jeito que eu costumo fazer... com praticamente todas as versões dos 3 games para os consoles mais famosos e algumas citações honrosas ainda XD
Mas antes de terminar, vou escrever sobre algo de MasterSystem ainda! ai sim minha redenção estará completa (sim, estou ignorando completamente a existencia da franquia Dragon Quest)!
@Sabat
ResponderBorrarEu entendo. É pesado encarar jogos antigos, ainda mais rpgs, fora da época. Se eu tivesse um Master com certeza esse seria um dos que eu teria jogado mais.
...
Estou lutando contra o terror de enfrentar um Dragon Quest. De qualquer forma, só vou cobrar o que eu tiver feito. Se eu não conseguir jogar, não cobro de ninguém. E da minha lista só faltam Chrono e FFVI que demandam muito esforço.