
Terça-feira 12 de Outubro de 2010, estou ficando sem idéias de como começar um novo post.
Estou com uma dificuldade imensa em saber o que dizer nas primeiras linhas. Uóh!
Nesse dia das crianças especial, quero compartilhar com vocês uma história de minha vida gamística.
Durante a infância, tive os video games que realmente quis jogar, Nes, Snes e Mega Drive, por isso não posso reclamar desse ponto.
Mas, por outro lado, posso contar nos dedos a quantidade de cartuchos que ganhei na vida. Não somam nem 5.
Lembro-me de ficar babando nas propagandas da Direct Shopping de Barueri que saiam nas revistas. E não me esqueço dos esporros que levava pelos interurbanos gastos para saber os detalhes para a compra dos jogos com os quais sonhava.
Um dia, depois de muito insistir consegui convencer meus pais a me darem um cartucho de Super Nintendo que eu queria mais do que qualquer coisa no mundo. Por incrível que pareça no meu aniversário atenderam meu pedido (eu disse que o dia das crianças nunca me foi útil.
Demorou um pouquinho, mas o game chegou. Completo e originalíssimo, de verdade, com parafusos daqueles e manual colorido. E no momento que encaixei o jogo e liguei o super, descobri que o jogo não funcionava em videogames destravados.
Isso mesmo, a única vez que ganhei um jogo na vida aconteceu isso. No final, troquei o meu Kirby Super Star por um Patins Roller. E hoje venho até aqui pedir aos retrogamers que não deixem que as crianças que vocês conhecem, cresçam sem jogar o melhor jogo da bolinha cor-de-rosa da Nintendo. Tá?