miércoles, 2 de diciembre de 2009

Carão para a Jogabilidade!


O tempo passou e colocou em dúvida minhas habilidades como jogaydor. Será que sou eu quem está ficando velho demais ou os Gaymes que não são mais jogáveis?

Com quantos "D" se faz uma Jogada Boa?


Essa pergunta me incomoda muito. Não sei qual a direção certa para a evolução. Para a Corêo! nos jogos, muito menos. Nos bons tempos, um desenho de papel se transformava em um jogo e todo mundo podia andar naquele papel nas 8 direções e em alguns casos até profundamente. O Terceiro Travesseiro não me cativa, não me adapto de forma alguma. Prefiro uma relação fechada.


Quando os psêudos 3D apareceram, causaram reboliços e curiosidades. As engines em três dimensões não conseguem me instigar, sempre acho que falta velocidade, que estou pesado, elas me fazem sentir Gorda como uma Porca! A solução mais viável até agora é o 2.5D, acredito no meio termo.


A tela é plana, tem altura e largura, nada mais justo do que a Coreografia ficar mais gostosa desse jeito. Clássicos como Nights, Mario RPG e Silpheed demonstram como e para onde o 3D deveria seguir.


Um é Pouco, Dois é Bom e Três é Uma Merda!


O mundo mudou muito em 10 Anos. Ainda ontem trocavamos cartuchos, manhas e nos reuníamos para jogar, de dois, de três ou de Quatro. De dois, virou MULTIPLAYER e de turma é On-Line.


Se as pessoas são as mesmas, como elas justificam que não tem mais tempo, que não podem se reunir para jogar e que o mundo está perigoso para as crianças?


A influência é tão grande que o povo começa a acreditar nessas coisas piamente.

Quantos de vocês não tem aquele jogo zerado em grupo, guardado na memória?

Agora quem se lembra de qualquer missão completada em grupo naquele MMROLARPG ON LAINE? Ou quem se lembra dos caras que jogaram também?


A praticidade das conexões não substitui as relações criadas para jogar.

Prefiro conexão Off com o parceiro bem próximo.

Quando alguém te Oferecer Armas,
Faça assim "_|_" pras Armas.

Onde estão aqueles mundos fantásticos, onde qualquer espécie de qualquer coisa vira herói? E mata todo mundo com um tiro de OVO ou com uma Pisada (ou Bundada)?


Não vejo graça em jogar com personagens humanos, com armas reais, carros reais e tudo que você pode ter se entrar para o crime.

Não que isso não seja legal, longe disso, mas a questão é que tudo agora tende a isso. Jogos de conteúdo adulto são fracos, quando falamos de Habilidade de Jogar.


007 para N64 conseguiu vencer a terceira barreira e trazer uma Corêo! fantástica, agravada pelo fator multiplayer que de Quatro é Mais Gostoso!

Sigam o Bond, ele sabe das coisas.

A Morte não era Inevitável?

Eu pensava que sim.
Estou precisando de um buraco fundo para me entranhar e ter prazer.

Onde eles estão? Os Games foram asfaltados de vez, estão no primeiro mundo. Agora podemos andar livremente pelas fases sem nos preocuparmos... Peraí. Fases? Elas existem?


Acho que só na cabeça dos mais espertos. Isso que é inteligência espacial, conseguir visualizar tudo em fases, até um RPG abrangente pode ser dividido em fases na minha cabeça. Sinto falta disso também.

Morrer não é mais uma aventura. Perder não é incentivador. Depois de perder, voltamos exatamente no ponto que paramos. O desafio não existe mais.

Vidas? Nem existe mais contagem.

Emuladores antes ajudavam a lembrar que no Video-Game é diferente, agora o Save-State já está incluído nos jogos.

E os Pontos? Não vejo um a anos.

Extras! Extras! Extras!

Estou Cansada de Ser Enganada!

Corridas não são mais o foco, o bom mesmo é ficar repetindo missões para liberar mais imagens de carros e mais opções de pintura. Correr em pistas é coisa do passado.


Brigar então, resumi-se a apertar uma sequência de botões numa ordem musical e aplicar uma sequência de 1000 Hits com movimentos que de tão REAIS, lembram Artrite.


Nem correr nos jogos de luta é possível, duas vezes para frente virou código do Serviço Secreto.

Tô Toda Cagada!
E olha que não vou falar dos GUITAR HERO da vida que estão dominando o mundo, para evitar a fadiga e as lágrimas.

Definitivamente,
Os Jogos não Se Jogam Mais!

...
Estou mais aliviado.
Espero fazer um texto feliz da próxima vez.
Cansei de Ilusões.

SemBr

4 comentarios:

  1. Caramba XD quanta mágoa XD kkkk

    Eu também compartilho uma parte dessa dor... UMA PARTE APENAS KKK

    Não só concordo quando vc diz que os games no geral estão mais fáceis como ainda diria mais: HOJE O NEGÓCIO É RIDÍCULO, BEIRA O DOWN.

    Nos bons tempos de jogatina, o legal era comparar os games que agente tinha terminado com o dos outros caras, trocar idéias, opiniões, comparar habilidade. Como era gratificante dizer EU TERMINEI ESSE JOGO AE, FOI FODA no meio daquela rodinha de gente que comentava sobre a dificuldade do mesmo.

    Hoje em dia se comenta... hummm... nada. Não existe o que se comentar sobre o jogo a não ser seus gráficos foderosamente definidos e seu som THX cheio de efeitos que na verdade passam desapercebidos por todo mundo.

    E o próximo passo é o jogo, que ja é facil, se adaptar à sua habilidade de jogador: se vc for ruim pacas, vc termina, se vc for uma ameba, vc termina, se vc for um hardcore, vc termina, pois o jogo se adapta a você. E isso é sério, são projetos já anunciados e aprovados.

    Por isso eu me identifico tanto com os jogos mais antigos, ou com os REMAKES que aparecem nas redes online dos consoles novos. Já com seus jogos propriamente ditos, quase nada me causa a menor curiosidade, menos o Wii devido a sua proposta diferente.

    Mas ainda assim eu vejo algumas coisas boas brotando do chão árido, são raras, mas elas estão ai, como o Guitar Hero que vc citou, que eu acho espetacular apesar de ja estar virando palhaçada.

    O jeito é saber mesclar as coisas mesmo. A variedade de coisas antigas, desafiadoras e viciantes que existe para se jogar é infinita, são dezenas de consoles e portáteis, é biblioteca de jogo que não acaba mais! E em meio a isso, jogue alguma coisinha 3D de qualidade como os Metroid Prime's, ou Viewtiful Joe (esse é bom demais, merece!!), ou Shadow of the Colossus, aqueles jogos que tem ALGO A ACRESCENTAR.

    Essa é a minha fórmula!
    ^^

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  2. Hoje em dia parece que ninguém liga se o outro diz que já terminou tal jogo com 100%. Já que é tão fácil.

    Os imensos tutorias não deixam o jogador pensar, ao invés de ser intuitivo o jogo é didático. Limita o cara.

    Guitar Hero é interessante. O problema é o fenômeno de jogos musicais. E se não me engano o estilo de jogo deles já era utilizado em jogos como Tekken e outros de luta, onde não se aprendia nenhuma habilidade diferente, era só apertar os botões numa sequência decorada.

    Sua fórmula é boa. Já estou seguindo. O problema é só a falta de verba para avaçar na tecnologia. Já cheguei nos 32Bit com o Saturn. QUem sabe um dia experimento essa tal de NextGEn. Não é possível que tenham errado com a maioria dos jogos.

    Será?

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  3. Então, o estilo de jogo do Guitar Hero segue aquele padrão dos games de DANÇA: vem o comando e você executa, quanto maior a dificuldade, mais complexos são os comandos e mais rápido eles vem. É puro reflexo, habilidade e agilidade!

    E olha, nos 32 bits não vai ter muita coisa assim par se jogar memso não viu... fora os games 2D muito bons que você está jogando, como Astal e mais alguns outros, o restante em 3D é tão início de geração que até dói os olhos! Poucos valerão a pena, e é por isso que se fala mais por aí dos RPGs do que de qualquer outro estilo nessa geração aí.

    Experimente "The Adventures of LOMAX" pra PS1! Acho que vc vai curtir pacas!!

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  4. The Adventures of Lomax já está em minha lista de games para antes da morte e faz parte do meu pacote para combater o preconceito contra o PSX. Valeu pela dica. Sinto falta de bons saltos plataforma.

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