The Guardian Legend (Nes)

Produtora: Compile

Ano: J 1988 / U 1989 / E 1990

Gênero: Tiro/Aventura/Navinha

Plataforma: Nes

Essa é minha primeira análise das muitas que vão compôr o GLStoque.

Escolhi esse, que para mim é um dos melhores (se não o melhor) jogo de NES, porque nunca encontrei nenhuma outra análise mais profunda dele em português.

Pretendo fazer um post para padronizar e explicar os critérios e temas das análises. As bichas vão entender, as burras que nasceram homens eu ajudo depois.

Como é o Bafão?: (A) O Babado é Forte!

O tal do Naju (Planeta) foi se divertir por aí sem proteção e pegou uma DST ferrada. Aí a Guardiã Lendária Membro do "Morte a Dona Sida" foi avisada via SMS e foi lá para conferir o babado.

Chegando lá, descobriu que deverá destruir esse vírus antes que ele chegue à Terra. Para isso, nossa heroína terá que ativar 10 Soro disPositivos de Segurança para iniciar o Programa de Auto Destruição Naju e fazer o maior show de laser já visto no céu.

Ou salvar o mundo, se preferir.

Produção: (A-) Miss Brasil Gay!

Os gráficos desse jogo são incríveis. Tudo colorido na medida certa, dando um tom mais adulto ao game e utilizando muito bem a capacidade do NES. Não entendo bem de especificações técnicas, mas conheço muitos jogos de Nes e sei que este supera a maioria.

Destaque para os chefões que são alegorias enormes do carnaval carioca, têm uma boa movimentação e são bem variados. Há carro de todos os tipos, desde olhos gigantes dentro de um "Granquênion" até minhoca caveira gigante.

Os inimigos comuns também se destacam pela criativivdade (leia Bizarrice). Alguns com conotação sexual e a maioria em vários tons.

Só peca mesmo pela repetitivadade dos cenários e algumas viagens, como a fase de gelo que é esquisiterésima!

Acho que a CARNAVALESCA responsável tava meio brocha nesse momento da produção, tipo... brigou com o bofe, sabe?

Eles seguem aquela mesma estrutura básica de temas clássicos: Anos 60,80, EMO, Halloween ou Água, Terra, Fogo se assim desejar. Mas isso não é problema, pois o jogo se passa em um único planeta alienígena, e todo mundo sabe que nos outros planetas só existem uma raça e uma espécie de seres vivos, né?.

Bate Cabelo: (A+) Ibiza!

As músicas são perfeitas. Os temas passam de forma muito competente o clima do game. O coração fica apertado no início, pois Alisia está muito fudida. O desafio é grande e a música aumenta o suspense. Eu mesmo fiquei dublando a maioria delas muito tempo depois de terminar o game.

Essa é a minha parte preferida nos games, os efeitos sonoros, que aqui são de muito bom gosto. Todos encaixados de forma eficiente nas situações. É uma loucura! Há momentos na parte da navinha que você nem ouve a música em função de tantos efeitos acontecendo simultaneamente (Arrasei no Falamento!). O abrir e fechar dos portões de cada corredor e o efeito de transformação ficam grudados na cabeça.

Esse é pra jogar com o som no talo!

London, New York, Miami, Rio, Ibiza!

Coreô!: (A+) É um Clipe da Beyoncé Knowles!

A coreografia se desenvolve em duas linhas, Aventura/Tiro e Navinha. A sincronia dos passos nos dois momentos é perfeita. No solo, os movimentos para qualquer das oito direções e os tiros fluem perfeitamente. A dançarina responde com precisão às ordens dos controles.

Em outro momento o jogo se transforma em um excelente game de navinha. O palco agora é aéreo, o público também pode voar e acontece uma interação no ar. A tela fica abarrotada de inimigos e tiros com uma velocidade impressionante. A navinha executa todos os passos com maestria.

O mais legal dessa dança são os acessórios. Nesta Coreô! Podemos usar até dez armas diferentes, cada uma com três níveis de força, para atirar em tudo e em todos da forma que acharmos melhor. Ao contrário de muitos outros games, as armas são realmente diferentes e fazem a diferença. Cada uma deve ser usada de acordo com a situação.

Um detalhe importantíssimo está na BOLSA onde você carrega o mapa do jogo, os status, documentos, energético e tudo mais que você precisa na balada. Completa e de fácil acesso. Adorei!

Balada: (A+) Escândalo!

Perfeita! Tudo rola em dois ambientes, tipo Sky and Hell. O tema da festa é Planeta Alienígena Infectado. A Coreô! é fácil de ser aprendida sem ser simplista.

The Guardian Legend é uma balada escândalo, recomendo a todos que curtem games de Nes. É diversão garantida com uma dificuldade absurdamente instigadora e desafiadora, daquelas de rancar o couro.

Consegue juntar de forma eficiente Quebra-Cabeças, Elementos de RPG, Tiro e Exploração.
Essa Balada é para se jogar!

Onde o jogo SE JOGA?

A primeira coisa que chamou minha atenção nesse jogo, foi a protagonista. Se ainda hoje, não é muito comum isso acontecer, imagine naquela época. Nem Metroid que tem a Samus é assim. Em The Guardian Legend a personagem é uma mulher mesmo (sem trocadilhos), ao contrário do outro, em que se joga com um TransRobô, que só vira mulher (piada pronta) no zeramento. Como toda Biba é feminista esse fato conta muitos pontos. A Mapôa Arrasa!

A roupa (armadura, figurino, sei lá) dela é Vermelha (A Pomba!). O que parece é que ela está montada pra PARADA, com uma tiara e umas ombreiras aláWhitney Houston. Sem contar a bota 3/4 e o BI-QUI-NI... é uma Drag Queen, sem dúvidas.

O nome dela é Miria nos U e Alyssa no J. E toda vez que apanha ela libera um Shine como um raio laser, ou seja, brilha o tempo todo.

A Coreô! da transformação da guardian em navinha é um fechamento só. Ela vira, da pirueta, troca de roupa e bate cabelo como uma transformista profissional.

A arma do Laser, nada mais é do que um PINTO DURO. De longe a melhor arma do jogo, podem acreditar, se o bicho pegar é só colocar o pinto pra fora.

Verificando The Guardian Legend da wiki... A heroína é descrita como uma "highly sophisticated aerobot transformer". Traduzindo... Aero Robô Altamente Transformista Sofisticada. Concluo que é a descrição digna de uma DIVA!

Além de tudo seu guia, ajundante, vendedor e o escambau é uma bolinha colorida e você ainda é amiga da LINK de Zelda!

E fechando com chave de ouro a viadagem. Dois chefes são duas PERERECAs (desculpe-me pelo palavrão) gigantes.

Quer coisa mais gostosa do que poder atirar, sem dó nem piedade numa RACHA (sorry!) e depois vê-la explodir? Melhor que isso, só se fosse pra matar pisando. Não sei porque, mas essa foi uma das partes que mais gostei no jogo.

Só no Carão!

É difícil fazer a egípcia essa hora. O jogo é muito bom mesmo, mas tenho um trabalho a fazer. As fases são um pouco repetitivas, os chefes também se repetem um pouco, lembrando que esse pouco é bem menos, quase nada. Ah... e o password é chatinho.

Nota Final: (A+) The Guardian Legend ARRASA!

SemBr

Aqui nesse LINK você pode conferir uma análise gigante sobre TGL. O site está em inglês, mas tem tudo sobre o game.