Dando um tempo nas Análises. Inicio aqui uma série de posts, onde vou expor minha opinião sobre um assunto, sempre que tiver inspiração. Se Joga aí!

Domingo à tarde, piscina, video-game e sobrinhos. Donkey Kong Country 2 me surpreende pela sua beleza e detona com as crianças na jogabilidade.
Todos acostumados a God of War e GTA no PS2, são incapazes de pular na cabeça de um jacaré em uma plataforma 2D. Esse assunto me incomoda, por isso vou deixá-lo para depois.
Á noite, uma locadora (raríssima e resistente nos dias de hoje), video-games a R$2,00 a hora. Vejo um jogo de corrida de carros normais rolando em uma tela de LCD de um PS3, o primeiro comentário: "Nossa olha os gráficos desse jogo!".
Não dou nenhuma importância a isso, só vejo um jogo genérico, mais do mesmo, de um gênero que não curto, tentando inutilmente passar a sensação de ser motorista de um carro luxuoso ao jogador. Gráficos têm que transmitir a fantasia do jogo (já disse e repito).
Personagens de Desenho Animado em um Game eram os melhores, porque me faziam sentir como os heróis.
No Atari, os poucos pixels disponíveis eram o bastante para pilotar um avião ou tanque de guerra. E mesmo que a imaginação fosse gasta, eu conseguia enxergar o mundo por trás da T.V.
Nesta era de contagem de polígonos, fico Toda Arrepiada! quando ouço um lançamento de jogo de personagens de filme.
A experiência é sempre frustrante, quase a mesma de ver um filme do Harry Potter depois de ler um livro, não cabe nem na seção de Extras.
Ao invés de trazer o mundo fantástico para tela, os produtores querem levar o mundo real para o personagem fantástico.
Sinto muito falta de Cut-Scenes que perderam espaço para animações no próprio jogo. Capas de jogos perderam seu valor.
Mas a maior das saudades de todas as que apertam meu peito jogaydor, é a que sinto pelo Zeramento.

É extremamente frustante ver cenas mais trabalhadas e elaboradas durante o jogo do que no final.
Essa dita engine gráfica não consegue traduzir ou completar minha imaginação. Sou a favor do Pró-Zeramento!
Qual é a graça de jogar em imagens reais? A dar valor ao realismo nos jogos prefiro viver na vida real.
Jogos com gráficos adultos? Leia-se imagens em tons escuros, personagens humanos e armas. Cores? Coisa de jogos casuais e infantis.

Não jogaria video-game se quisesse ver realidade na tela. Sexo virtual pode ser interessante, mas para que fazer papai-mamãe pela internet? Realismo nos Gráficos dos Games não faz sentido.
Nesta noite percebi meu preconceito com novas plataformas com foco em técnicas de 'geramento de polígonos'. O meu DS é a prova viva de que gráficos não são nada sem a experiência.
Meus sobrinhos me questionam, dizendo que jogo retro-games, porque são da minha época. Retruco dizendo que são os melhores.
As limitações dos consoles fazem com que a expressão artística passe por cima da capacidade de processamento de polígonos.
Qual o mérito de um jogo com gráficos perfeitos? O charme da vida são as imperfeições. Dê-me algo mais real.
Falando em revolução gráfica. Mil mils polígonos são fáceis. Prometo mudar de opnião quando chegar o Video-Game capaz de gerar uma Única Curva (Tipo PlaySkol!).
Jogos Bonitos são os que se fazem reais. E Feios são aqueles que não sabem transformar suas limitações em Charme.
Os adultos de hoje não sabem nada mesmo e as crianças passam aperto com jogos "perfeitos" de temática adulta sem fantasia alguma.
O mundo termina em 64Bits.
Que fique claro que não critico jogos atuais, e sim a preocupação excessiva com a imagem gerada na tela e o desprezo pela experiência proporcionada por elas. (Quer saber, critico sim!)
Fazer a linha super séria de cronista (Acho que nem me aplico a esse gênero literário, mas tá valendo) não é fácil. Não se preocupe Colega, daqui a pouco estou de volta.
SemBr